Criado em 1972, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a abertura da Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, na Suécia, o Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado nesta quarta (5), em mais de 150 países e tem como objetivo destacar globalmente os desafios ambientais urgentes de nosso tempo e defender a vida em equilíbrio com o planeta.
Por entender a importância da data e por ser a entidade representativa dos trabalhadores e trabalhadoras do meio ambiente no estado de São Paulo, o Sintaema sempre marca a data com diversas ações pelo estado e da denúncia de projetos de destruição ambiental, como o liderado por Tarcísio de Freitas.
Neste ano, a ação do Sindicato se move pela tragédia vivida no Rio Grande do Sul que tem como principal causa a política irresponsável e de desmonte do governador Eduardo Leite. Vale destacar que, sob a gestão tucana, houve uma flexibilização geral das leis de proteção ambiental com o aumento de brechas para uso de áreas de preservação, inclusive em margens de rios. A gestão Leite optou pelo ‘liberou geral’ e afrouxou o controle do poder público sobre atividades com alto potencial de degradação.
Para se ter uma ideia, em 2020, com o apoio de Leite, a Assembleia do Rio Grande do Sul aprovou um novo código ambiental que alterou 480 normas ambientais. Mais recentemente, em janeiro deste ano, os deputados aprovaram mais uma lei que permite construção de barragens e outras obras de impacto em áreas protegidas.
Mas a devastação não ocorre somente no estado gaúcho. Atualmente tramitam no Congresso Nacional 25 projetos e três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que afetam o licenciamento ambiental, facilita a grilagem de terras, fere os direitos indígenas, flexibilização do Código Florestal, legislações sobre recursos hídricos, mineração, oceano e zonas costeiras, entre outros. Todos com uma coisa em comum: ampliar a devastação e a crise climática.
Neste 5 de junho, o Sintaema reitera sua luta em defesa do meio ambiente e reforça sua denúncia contra as gestões motosserra – como a de Tarcísio de Freitas e de Eduardo Leite – que ampliam a destruição da natureza e o desequilíbrio do planeta e de cobrar a valorização e fortalecimento dos trabalhadores e trabalhadoras da CETESB e da Fundação Florestal, órgãos que se dedicam à preservação das águas, da fauna e da flora do estado de São Paulo.
Defender o meio ambiente é defender a vida!