Embaixo de chuva, os trabalhadores e trabalhadoras da água, esgoto e meio ambiente ocuparam a porta da Câmara Municipal de São Paulo, nesta sexta (22), para comemorar o Dia Mundial da Água protestar contra o projeto de privatização da Sabesp e alertar a população sobre os impactos dessa proposta para sua vida e das futuras gerações.
O ato contou com uma forte participação de diversas lideranças sociais e políticas e também se somou ao ato dos professores e professoras de São Paulo que lutam por valorização e contra o desmonte da Educação.
“O Sintaema segue firme nas ruas para denunciar o projeto de destruição de Tarcísio de Freitas e, agora, Ricardo Nunes. Nosso ato aqui na Câmara não só marca a importância do Dia Mundial da Água, reitera nossa posição contra a mercantilização desse importante bem”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian.
Presente no ato, o coordenador regional do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), Gabriel Gonçalves, reforçou sua posição de apoio à luta do Sintaema e destacou: “a unidade neste momento é fundamental. Eles querem tirar de nós um direito fundamental, que é a água, e transformar em mercadoria. Não podemos permitir. Todo apoio à luta do Sintaema”, defendeu.
A direção da CTB São Paulo também marcou presença no ato e informou que a central está junto na luta contra o projeto privatista de Tarcísio e em defesa dos serviços públicos.
“É criminoso esse projeto do governador de São Paulo que agora ganha força com o relatório que está em debate na Câmara. Unidade e resistência neste momento será fundamental. O que está em jogo é a vida das pessoas e o futuro de milhares em nosso estado”, alertou o presidente da CTB São Paulo, Rene Vicente.
Apoio na Câmara
Após o ato, o Sintaema foi recebido no gabinete do vereador Celso Giannazi, que reiterou seu apoio à luta do Sindicato. “Nosso mandato está junto com o Sintaema e seguirá firme para barrar essa privatização”, externou a assessoria do gabinete.