É o que revela matéria do jornal “O Estado de São Paulo” na qual especialistas disseram que a curva de casos e de mortes da covid-19 ainda é crescente, portanto pode ser cedo para a flexibilização, já que cada pessoa infectada pode transmitir o vírus para mais três pessoas.
“Não tem solução mágica, as medidas de isolamento social são necessárias. Hoje a taxa de transmissão é muito alta, e as restrições só deveriam ser afrouxadas com a taxa em torno de 1”, disse o epidemiologista Airton Stein, professor titular de saúde coletiva da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA),
“Não acredito que já estejamos prontos. Não só São Paulo, mas o Brasil todo. Não está na hora de flexibilizar o isolamento. Não temos nenhum indicativo de que estejamos no pico de infecção. Temos a vantagem de olhar para trás e ver o que funcionou e o que não funcionou em outros países. O principal critério que vem dando certo é flexibilizar no declínio da curva. Os países europeus começaram a flexibilizar agora e estão mais ou menos um mês na nossa frente”, afirmou o presidente do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia, João Viola.
Outros especialistas também foram ouvidos e seguem a mesma linha de pensamento dos demais, de que pode ser precoce esta flexibilização, principalmente que se não houver estratégias claras.
A matéria foi reproduzida na data de hoje (16) pelo Diesat – Dep. Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e Amb. Trabalho.