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COP27 debate compensação a países mais vulneráveis a mudanças climáticas

Painel com o logotipo da COP27 em estrada em Sharm el-Sheikn (Egito) – Sayed Sheasha/Reuters

Começou no Egito, neste domingo (6) a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27).

COP é sigla em inglês de Conferência das Partes, em alusão aos 197 países integrantes da ONU que concordam que algo precisa ser feito para conter, entre outras ameaças à existência do planeta, o aquecimento global. Desde 1995, a Conferência tem edições anuais (exceto 2020, por causa da pandemia).

E neste ano de COP 27, uma das presenças mais esperadas é a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso porque, depois de quatro anos de pânico ambiental, um dos países mais importantes para a causa ambiental está prestes a dar nova esperança ao mundo.

Os discursos da cerimônia de abertura, que começou com atraso, tiveram como tônica a lembrança da necessidade de implementar as mudanças necessárias para frear o aquecimento global.

O que está em jogo na COP 27 no Egito, com Lula?

Três grandes características fazem do Brasil um candidato a protagonista na edição deste ano na conferência do clima da ONU. A primeira delas, o fato de o país ter a maior cobertura de florestas do mundo. A segunda, o fato de ser um país em desenvolvimento que já foi muito respeitado por suas metas de redução de emissões. E terceiro porque a COP 27 tendo Lula como presidente eleito prevê encerrar um período de abandono das questões ambientais desde 2016.

Na COP 27, as nações do pacto pelo clima terão o desafio de constituir uma força-tarefa para recuperar esforços de limitar o aquecimento a 1,5º. Para isso, seria necessária a redução das emissões de gases de efeito estufa em 45% até 2030. O problema é pelo andar da carruagem, o mundo está longe de cumprir essa meta. Ou seja, todos os países, em especias os mais desenvolvidos, terão de rever suas metas internas e compromissos externos.

A conferência do clima da ONU no Egito reunirá governos, comunidade científica, representantes de empresas, ONGs e entidades da sociedade civil. Diversas autoridades estaduais do Brasil participarão. O convite a Lula, já em atividade como governo de transição, se estende a uma comitiva que inclui nomes como Marina Silva e Simone Tebet, com atuação de destaque na frente ampla que vendeu a eleição brasileira.

Iniciar 2023 sem dirigentes irresponsáveis como Donald Trump e Jair Bolsonaro, já é um alento. E com a presença de Lula e do Brasil no cenário internacional, o mundo espera um parceiro de peso para os desafios da nova era.

Fonte: Rede Brasil Atual