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Cetesb: categoria aprova estado de greve, após compromisso do secretário do Meio Ambiente e da presidenta da Cetesb em cumprir sentenças do TRT

Em assembleia, na manhã desta quarta (15), na porta da Cetesb, a categoria decidiu suspender, temporariamente, o movimento paredista, manter o estado de greve e retomar a negociação em janeiro.

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A decisão foi aprovada em assembleia – com a presença de 168 trabalhadores e trabalhadoras -, após reunião do Sindicato com o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente e a presidenta da Cetesb, que sinalizaram que farão todos os esforços para que o governo cumpra as sentenças do TRT e pague os dissídios de 2020 e 2021. Confirmamos “o compromisso de retomar o pleito de recebimento de autorização da CPS, logo no primeiro dia útil de janeiro de 2022, ou seja, em 3 de janeiro de 2022, para cumprimento das citadas sentenças judiciais proferidas pelo TRT, no âmbito dos processos de Dissídio Coletivo de Greve dos períodos de 2020/2021 e 2021/2022”, registou a gestão da estatal em ata de reunião realizada nesta terça (14).

O presidente do Sintaema, José Faggian, avaliou como positiva a resposta do governo, mas alertou que “a categoria segue em estado de greve e mobilizada para garantir o pagamento dos reajustes de 2020 e 2021. Além disso, o sindicato também pautará, para 2022, a luta pela retomada do plano de carreira que está parado desde 2014 e pelo pagamento do PPR, (Programa de Participação nos Resultados), congelado há dois anos”.

Faggian ainda destacou: “Dia 3 de janeiro retomamos firme nossa luta e não descansaremos até o cumprimento das sentenças. Não há mais como admitir tanto descaso do governo com uma categoria tão importante para nosso estado”.

Por que os trabalhadores e trabalhadoras da Cetesb estão em luta?

Há dois anos, a categoria luta pelo pagamento dos dissídios de 2020 e 2021 negados pela gestão João Doria. A postura do governo tucano desrespeita as decisões do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que obriga o pagamento dos reajustes de 2020 e 2021.

Outra luta da categoria e que deve pautar a ação em 2022 será pela retomada do plano de carreira dos trabalhadores, congelado desde 2014 sob o discurso falacioso de falta de recursos. E os ataques não param por aí. Desde 2019, o governo se nega a pagar o PPR.

Agenda

A categoria aprovou nova assembleia no dia 11 de janeiro, às 9h, na porta da Cetesb, para deliberar sobre quais caminhos tomar para garantir que todas as reivindicações sejam atendidas.

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