Lembra quando Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas afirmaram que a privatização da Eletrobras foi um bom negócio e que a conta de energia iria baixar? Não é bem isso que está acontecendo.
Nesta terça (18), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou mais um aumento da energia. Segundo o comunicado o reajuste médio será de 8,05% na tarifa dos clientes da EDP São Paulo, distribuidora que atende 2 milhões de unidades consumidoras na capital paulista.
A Aneel informou que o aumento entrará em vigência a partir do dia 23 de outubro e também indicou os segmentos que serão afetados:
- 20,04% para grandes empresas;
- 2,35% para pequenas e médias empresas e consumidores rurais;
- 2,07% para residências.
Vale lembrar que em agosto a Aneel já havia aprovado um aumento médio de 32% para as tarifas de energia em cinco estados, incluindo São Paulo.
O maior aumento para o consumidor residencial será aplicado pela Elektro Redes, de 10,8%. A distribuidora atende 2,8 milhões de clientes em 223 municípios do estado.
A Elektro também poderá aumentar em 23,7% a tarifa do segmento de consumidores de alta tensão –indústrias ou empresas de médio e grande porte. Ou seja, logo logo o consumidor também sentirá mais esse aumento.