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Sob Bolsonaro, multas contra desmatamento caem 23%

Esta triste manchete está no Caderno Ambiente do Jornal Folha de São Paulo do dia 30 de julho, mostrando mais uma política retrógrada do governo federal que, ao invés de ampliar medidas que protejam o meio ambiente, promove o desmonte do setor.

Mayke Toscano/Gcom-MT

De acordo com a matéria, para os especialistas os discursos anti-Ibama do presidente e declarações negativas do governo enfraquecem a fiscalização.

O levantamento dos números foi feito pela Folha no sistema público de registros de multas do Ibama mostrando a queda de 23% das multas contra os crimes contra a flora na comparação com a média registrada no mesmo período nos últimos cinco anos.

Crimes contra a flora compreendem desmatamento comércio de madeira, incêndios, entre outros.

A matéria ainda lembra que recentemente o presidente disse não confiar nos dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que apontam um aumento do desmatamento em relação ao último ano.

“O controle do desmatamento requer não apenas comando e controle, mas também desenvolvimento regional, regularização fundiária e um conjunto de políticas públicas. Mas fiscalização sempre será um componente necessário nesse conjunto, assim como a transparência dos dados e o controle social das ações governamentais”, disse a ex-presidente do Ibama Suely Araújo.

Outro motivo apontado na matéria para a queda nos números de multas seria a de que novos ocupantes de cargos de chefias do Ibama que não teriam o conhecimento mais profundo do sistema de fiscalização ambiental.

O Sintaema, como representantes dos trabalhadores do Meio Ambiente de São Paulo, discorda da postura do governo em relação à proteção da fauna e flora.

Juntos na luta, juntos em defesa do meio ambiente!