Vestidos de preto e com o rosto pintado de verde-amarelo os estudantes irão às ruas no dia 7 de setembro para protestar contra as políticas de Bolsonaro.
Cortes na educação, na pesquisa, nas bolsas de estudo e as queimadas na Amazônia, entre outras mazelas, serão repudiadas no ato encabeçado pela UNE e que se somará ao Grito dos Excluídos.
O preto indica o luto e o verde-amarelo a representação de que todos defendem e querem o Brasil sem os desmontes que estão sendo drasticamente promovidos.
“A ideia de ir de camisa preta é pelo luto em relação à forma como o governo tem tratado a população brasileira, mas resgatando os símbolos nacionais com as nossas caras pintadas de verde e amarelo. Para nós, é um erro que o símbolo nacional fique nas mãos daqueles que querem entregar a Amazônia e a educação”, disse Julia Aguiar, diretora de políticas educacionais da UNE no Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal Brasil de Fato.
A origem do Grito dos Excluídos
O Grito dos Excluídos é um ato que foi idealizado pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada entre 1993 e 1994 com o objetivo de mostrar as exclusões sociais que existem no país e lutar por uma sociedade mais inclusiva. Historicamente participam do Grito os movimentos de moradia e organizações ligadas a todo o tipo de justiça social.
Este ano, além dos estudantes, o ato terá também a participação da CTB e demais centrais sindicais que levarão suas bandeiras contra a injusta reforma da previdência para denunciar o retrocesso de direitos que o governo está fazendo com as aposentadorias dos trabalhadores.
Em São Paulo os atos ocorrerão às 9h, na Praça Oswaldo Cruz e na Avenida Paulista.
O Sintaema estará presente com os movimentos e com os estudantes para esta demonstração de garra e luta contra o desmonte da educação, do meio ambiente, da previdência, dos direitos trabalhistas e demais desmontes que este (des) governo vem fazendo.
Estamos todos juntos na luta!