Enquanto o governador Tarcísio de Freitas investe pesado em propaganda, o Estado de São Paulo entra em colapso. A crise hídrica – agravada pela falta de planejamento, privatizações da Sabesp e de parques e por políticas ambientais desastrosas do governo -, acaba de atingir em cheio a cidade de Atibaia, que agora sofre com rodízio no abastecimento de água.
O Sistema Cantareira, principal fonte de abastecimento da região, opera com apenas 32% de sua capacidade, o pior índice desde 2015. A situação é dramática: hospitais, escolas e milhares de famílias estão à mercê de um governo que não prioriza o básico: água para matar a sede do povo.
“Esta não é uma crise natural, é uma crise de gestão. A estiagem castiga o estado mas já sabemos disso, porque podemos prever. O problema está no modelo de gestão que, com Tarcísio, segue a cartilha privatização, depredação e foco no lucro”, avisa o Sintaema.
Para a direção do Sindicato as campanhas pedindo para a população “economizar água” são um insulto à inteligência dos trabalhadores e trabalhadoras, que já fazem sua parte. “A culpa não é do banho mais longo da população, mas da ausência de um planejamento hídrico sério e de investimentos em mananciais e redes de distribuição”, denuncia o Sintaema.
A política ambiental de Tarcísio de Freitas é uma declaração de guerra ao povo e aos recursos naturais. Seu governo facilita o desmatamento, ignora a crise climática e trata a água como mercadoria, não como direito. O resultado está aí: cidades em estado de alerta, mananciais secos e uma população que paga a conta por um desenvolvimento predatório que só beneficia o agronegócio e a especulação imobiliária.
Chega de negligenciar o que é essencial! A luta por água é a luta por dignidade.
Sintaema – Em defesa da água, da vida e do serviço público!
