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CETESB: Sintaema e Fenatema publicam manifesto sobre Plano de Saúde

As direções do Sintaema e da Fenatema publicaram nesta quinta-feira (21) manifesto em que afirmam que as negociações em torno do plano de saúde para os trabalhadores (as) da CETESB estão esgotadas. De acordo com as entidades, a rejeição dos trabalhadores à realização de um plebiscito para que toda a categoria fosse consultada sobre o plano encerrou os canais de comunicação com a empresa na busca de melhores condições para o benefício.

“Infelizmente, uma parte dos trabalhadores (as) liderados por alguns membros do CRF, que estão equivocados em relação a legislação trabalhista, fizeram campanha nos grupos de whatsapp e durante a assembleia contra a realização do plebiscito, tese essa que foi vitoriosa”, afirmou trecho do documento.

 

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Segundo as direções de Sintaema e Fenatema, o resultado da assembleia colocou em risco o futuro do plano de saúde que é de interesse coletivo da categoria. “A rejeição do plebiscito interditou o debate, impedirá os avanços e trará consequências que no futuro devem ser atribuídas a irresponsabilidade dessas “lideranças” que preocupadas com seus casos particulares colocaram em risco o interesse coletivo de todos os trabalhadores da companhia”, afirmam as entidades no Manifesto.

Confira o Manifesto na íntegra

Manifesto Sintaema/Fenatema sobre o Plano de Saúde dos trabalhadores da CETESB.

Nós abaixo relacionados nos manifestamos para esclarecer os trabalhadores da Cetesb sobre o processo em curso referente ao Plano de Saúde CETESB.

Desde o início deste ano, após a aprovação dos valores pela Comissão de Políticas Salariais do Estado determinando o quanto a CETESB poderia gastar com o novo Plano de Saúde dos funcionários, o Sintaema vem debatendo com a empresa com o intuito de encontrar a melhor forma para implantação do modelo de plano de saúde que já está aprovado em Assembleia desde 2018.

Ocorreram diversas reuniões com a direção da CETESB, nesse período mantivemos um canal de comunicação aberto para que as contribuições dos trabalhadores (as) fossem avaliadas e dentro do possível fossem acatadas. No dia 23 de outubro realizamos uma primeira Assembleia sobre o tema, sendo que na ocasião constatamos que os trabalhadores não estavam suficientemente esclarecidos sobre a proposta, e assim solicitamos à empresa que fizesse uma apresentação mais detalhada sanando ao máximo as dúvidas da corporação.

Verificamos também nessa primeira Assembleia que havia um grande descontentamento em relação à forma de cobrança das mensalidades para o pagamento do novo plano, sendo assim solicitamos que fossem feitas simulações onde os valores cobrados impactassem o mínimo possível o orçamento dos trabalhadores. A empresa fez os estudos e avançávamos para um cenário em que os valores cobrados não ultrapassariam o limite dos 5% da renda individual, garantindo que todos tivessem plena condição de participar do novo plano.

Como entendíamos que essa discussão deveria ser ampla e democrática e que todos os trabalhadores deveriam ter a oportunidade de compreender completamente o que estava sendo debatido e a partir de então se manifestar, optamos por propor à categoria a realização de um plebiscito que deveria ser autorizado por uma assembleia que foi realizada no dia 15 de dezembro.

Infelizmente, uma parte dos trabalhadores (as) liderados por alguns membros do CRF, que estão equivocados em relação a legislação trabalhista, fizeram campanha nos grupos de whatsapp e durante a assembleia contra a realização do plebiscito, tese essa que foi vitoriosa. A rejeição do plebiscito interditou o debate, impedirá os avanços e trará consequências que no futuro devem ser atribuídas a irresponsabilidade dessas “lideranças” que preocupadas com seus casos particulares colocaram em risco o interesse coletivo de todos os trabalhadores da companhia.

Informamos que, a partir do resultado da última assembleia, o Sintaema entende que as negociações com a empresa sobre o novo plano de saúde se esgotaram e as possibilidades de avanços foram bloqueados. Quando a CETESB finalizar o processo de contratação da empresa que irá operar o novo Plano de Saúde, seja ela qual for, tomaremos as medidas jurídicas cabíveis.

Assinam esse documento:

José Faggian

Anali Espíndola Machado de Campos

Carlos Donizete Cordeiro

Sebastião Nonato

Julio Cesar Furukawa Lima