Investidores e grupos nacionais e internacionais já estudam em como investir no saneamento depois que foi aprovada a alteração do marco regulatório do setor.
O jornal Folha de São Paulo do dia 25 de junho traz uma matéria apontando este interesse imediato de acionistas, grupos da Espanha e da China, fundos de investimentos americanos, canadenses e do Oriente Médio e empresas e grupos nacionais também.
Uma avaliação importante apontada na matéria é a de que talvez haja mais interesse em investir em ações do que comprar estatais.
“Há apetite de fundos soberanos estrangeiros, mas não existe nessa primeira fase o interesse em controlar de empresas estatais ou em assumir o controle de concessionárias. Ainda que o marco regulatório traga alguma estabilidade, não querem concentrar o risco”, diz Rodrigo Bertoccelli, sócio do escritório Felsberg.
A matéria diz que as empresas que já atuam na prestação de serviços com participação estrangeira do setor do saneamento no Brasil têm interesse em participar da disputa de concessões e parcerias, como a BRK Ambiental, Aegea, Iguá, e a GS Inima. A nacional “Águas do Brasil” também.
Uma observação interessante é a opinião do professor Luís Felipe Valerim, da FGV, que diz na matéria acreditar que as privatizações de grandes empresas não devem acontecer neste primeiro momento.
“As desestatizações serão pontuais e não são o que vai salvar o saneamento. O capital privado hoje vai entrar mais em parcerias com as estatais e em projetos de concessão.”
O Sintaema, como representante dos trabalhadores da Sabesp, continuará defendendo o saneamento público e seguirá sua luta incessante contra a privatização do setor.
Água é vida, não mercadoria!