Foram apresentadas pelo vice-governador as medidas do governo em relação à pandemia do COVID-19, das orientações específicas das empresas, o uso de laboratórios técnicos orientados na produção de EPIs até a implantação da quarentena que visa achatar a curva de contaminação e assim evitar ao máximo um colapso do sistema de saúde.
Até o momento o governo autorizou a compra de um milhão de testes para o Covid-19, porém só conseguiu 20 mil por enquanto.
A CTB destacou a necessidade permanente de diálogo e um amplo debate no sentido de garantir a manutenção dos postos de trabalho, e a aplicação da renda básica aprovada no congresso nacional para atingir todos os cidadãos do Estado.
Foi destacado também pela CTB que diante do ofício 01/2020 da CPS- Comissão de Política Salarial que proíbe as negociações coletivas, o governo deveria garantir a manutenção dos acordos salariais vigentes, uma vez que os trabalhadores do saneamento e do meio ambiente estão na linha de frente do combate à pandemia por se tratar de serviços básicos à população.
Além disso, a CTB também solicitou o acompanhamento e debate sobre escalas menores para expor o mínimo possível os trabalhadores, a exemplo do metrô de São Paulo que teve uma queda de 60% de sua demanda.
Em relação à água e energia, a CTB reafirmou que além da suspensão do corte no período da pandemia é necessário o religamento imediato para aqueles que tiveram seu fornecimento cortado por motivo de inadimplência, haja vista que são serviços fundamentais para o enfrentamento da crise.
E mais: a CTB reivindicou que o Estado contrate os trabalhadores do último concurso realizado na Sabesp, fiscalize os serviços terceirizados da Companhia e cobre o pagamento de salários dos trabalhadores dessas empresas, bem como não deixe faltar EPI’s equipamento de proteção individual e EPC’s para todos.O Governo do Estado ouviu os questionamentos e propostas das centrais, reafirmou a necessidade de diálogo permanente e já vai agendar uma nova reunião para próxima semana!
A luta continua!
