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Trabalhadores suspendem greve

Depois de quatro dias em greve os trabalhadores da Fundação Florestal decidiram em assembleia realizada hoje no Horto Florestal suspender o movimento por 40 dias, de acordo com o despacho do Tribunal Regional do Trabalho(TRT), porém, neste período será mantido o estado de greve.

Ontem, durante a audiência de conciliação no Tribunal entre a Fundação e o Sintaema, a Fundação reafirmou que pretende aplicar o reajuste de 6,17% sobre os salários com repasse aos benefícios de vale-refeição, cesta básica e reembolso-creche, e que tem feito esforços junto à Casa Civil, onde o processo está desde 13 de junho, para que ela atenda ao pleito. 

Por sua vez, o Sintaema pontuou a demora nas negociações e a questão dos uniformes e equipamentos de segurança que estão defasados, coletes a prova de balas estão vencidos, faltam botas, capacetes e luvas, entre outros. A Fundação informou que já providenciou licitação para a compra dos equipamentos e uniformes.

 

O Sintaema destacou no Tribunal duas importantes reivindicações: a equiparação do valor da cesta básica da Fundação com a da Cetesb, pois a cesta dos companheiros está defasada, e a aplicação de piso salarial pelo salário mínimo estadual, e não o federal, já que este é menor. O Sintaema também vai negociar para que os dias parados não sejam descontados, pois a Fundação já manifestou sua intenção de descontar esses dias.

 

Diante desse quadro o Sintaema continuará negociando com a Fundação dentro do prazo estipulado pelo TRT, lembrando que os trabalhadores estão em estado de greve, portanto, se o resultado não for favorável ao fim das negociações, o sindicato poderá retomar o movimento.

Além da assembleia no Horto o Sintaema também  realizou um protesto na manhã de hoje em frente à Secretaria de Meio Ambiente, levando o grupo de maracatu "Quintal Cultural"  para sensibilizar o secretário de Meio Ambiente e para que os demais trabalhadores saibam o que acontece com seus companheiros da Fundação Florestal.
  

Parabéns aos companheiros e companheiras da Fundação, que não se intimidaram diante da truculência da direção da Fundação, ao contrário, fizeram um movimento exemplar, com participação maciça na greve e nos protestos-pipoca. A luta continua!