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Moção de repúdio

Não à truculência!

Sintaema repudia posturas agressivas da direção da Fundação

Durante a greve dos trabalhadores da Fundação Florestal houve dois episódios lamentáveis por parte da direção da empresa. Um deles diz respeito à atitude do diretor administrativo que pisou sobre uma faixa de greve, tentando com isso ironizar e desqualificar o legítimo movimento dos trabalhadores. Mas não conseguiu, pois a greve seguiu mesmo assim.

O outro episódio, mais grave, foi com o próprio diretor executivo da Fundação Florestal, que não se identificou ao chegar, e, numa atitude totalmente desnecessária, foi pra cima dos sindicalistas, no portão de acesso, empurrando-os com violência e fazendo ameaças.

Após o lamentável ocorrido, várias viaturas, além das que já estavam lá, apareceram e dispersaram os manifestantes. Ao todo foram 10 viaturas, com policiais armados de metralhadoras, como se os trabalhadores fossem bandidos de alto calibre. A polícia deve estar a serviço da população, e não dos desmandos de um diretor.   

É de conhecimento do sindicato que o diretor executivo da Fundação é delegado seccional, e em nenhum momento questionamos sua atuação, mas acreditamos que isso não dá a ele o direito de tamanha truculência sobre pessoas que estavam de forma pacífica defendendo os direitos dos trabalhadores.

O Sintaema repudia essa postura, pois os trabalhadores não merecem esse tratamento agressivo e totalmente desnecessário, pois são cidadãos honestos, que lutam por melhores salários e condições de trabalho, como no caso dos guarda-parques, que além de não atuarem armados estão com os coletes à prova de bala vencidos há anos. Chega, não vamos permitir que uma administração desastrosa trate os trabalhadores dessa maneira. Vamos denunciar esse lamentável episódio aos órgãos de defesa dos direitos humanos.

Dinheiro para os trabalhadores não tem, mas para assessores…

A Fundação Florestal tem hoje em seu quadro funcional 513 trabalhadores, sendo que 105 cargos são de livre provimento. Ou seja, dinheiro para dar o merecido reajuste aos trabalhadores não tem, mas para contratar assessores, parece que está sobrando verba. Vergonhoso!