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Trabalhadores contra a PPP

No dia 15 de dezembro os trabalhadores da Sabesp se reuniram no Sintaema para tratar do assunto Frente a iminência da implantação da Parceria Público-Privada na Sabesp, que está prestes a abrir licitação para a ampliação da captação de água na ETA Alto Tietê, os trabalhadores se reuniram no último dia 15 na Sede do Sintaema para discutir o assunto e ações a serem encaminhadas. Os trabalhadores demonstraram grande preocupação sobre o afã do governo estadual em entregar os serviços públicos para a iniciativa privada. Frente a mais esta ameaça, os companheiros estarão se mobilizando em breve para definir as lutas necessárias. Sintaema no seminário sobre PPP ;Horas antes da reunião com os trabalhadores o sindicato participou de Seminário sobre a PPP promovida pela Mission Desenvolvimento Profissional, com representantes da Associação Brasileira do Parceiro Público-Privado-ABPPP, do Governo do Estado, do Metrô, Escritório Freddo, Jannuci, Chebabi, Theodoro, Bellive Advogados, BNDES e Levy &Salomão Advogados para expor a temática. Por parte da ABPPP, as parcerias foram colocadas como um instrumento inovador na mudança do papel no Estado, passa a ser um articulador de interesses públicos. Já o governo estadual apresentou a estrutura do projeto estadual de PPP bem como sua visão sobre o tema, a transmissão de projetos de infraestrutura para as parcerias, inclusive as áreas de pesquisa científica, saúde e projetos educacionais. O Metrô expôs a PPP e os investimentos na Linha 4, o BNDES apresentou perspectivas de contratação para 2006 que devem ser concretizadas até abril por conta da Lei eleitoral, enquanto que os escritórios de advocacia se encarregaram de abordar os aspectos jurídicos das PPPs. Dentre os projetos de PPP, os mais adiantados são o do Metrô, que lançará edital de licitação no próximo dia 20, e o da ETA Alto Tietê, onde o edital está em fase final de elaboração. Na oportunidade o Sintaema registrou a sua contrariedade a esta modalidade, que nada mais é do que a privatização camuflada nos marcos da concepção liberal, que busca de todas as formas transferir as poucas atividades estratégicas reservadas do Estado à iniciativa privada, com a incumbência, além de tudo, de ser o seu financiador e avalista.