Um trabalhador terceirizado quase perde a vida no dia 11 de outubro no conserto de um duto com vazamento em uma obra da Sabesp, na Rua Labatut, em São Paulo. Para consertar o duto, foi aberta uma cratera que desbarrancou por não ter o escoramento correto, deixando o operário com as pernas presas na lama do buraco com a água do vazamento subindo. O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente, e enquanto fazia o resgate, outros operários da obra tiravam a água do buraco com baldes para que a vítima não fosse encoberta pela mesma. Se não fosse a ação rápida dos Bombeiros e trabalhadores, este dramático caso poderia ter um final trágico como muitos outros casos já relatados pelo Sintaema. As empresas terceirizadas não priorizam a segurança dos seus trabalhadores, muitas vezes sem capacitação e treinamento necessário para a função, além de não tomarem as medidas essenciais para o escoramento das valas, o que já resultou em mortes. Outro fator que nos causou estranhamento foi o fato de um funcionário da Sabesp que estava no local não ter dado qualquer esclarecimento sobre o caso e nem ter permitido que os trabalhadores locais dessem depoimento à imprensa. O Sintaema, que repudia a terceirização, continuará sua luta contra esta modalidade que só prejudica e desvaloriza os trabalhadores.