Num período de 10 dias duas estações de tratamento foram invadidas por assaltantes; localização e falta de segurança favorecem assaltos, pondo em risco a vida de trabalhadores Três elementos armados invadiram as dependências da ETA de Hortolândia na madrugada do dia 12 de outubro e fizeram como refém um dos operadores. O trabalhador foi ameaçado por cerca de 10 minutos com um revólver na nuca e de joelhos. Os assaltantes tentaram roubar fios de cobre do local, mas não conseguiram. O Sintaema já havia denunciado em edições anteriores a situação de risco em que os operados são expostos, visto que a ETA situa-se em um local com alto índice de criminalidade, causando medo até mesmo nos familiares dos trabalhadores, que clamam por proteção. Embora a gerência local tenha se empenhado em elaborar projeto para solucionar o problema, não houve respaldo financeiro por parte da direção da empresa, que achou o custo do projeto muito alto. Mas, o Sintaema pergunta: e a vida de um trabalhador, tem preço? Em reunião no mesmo dia entre a gerência e a Guarda Municipal ficou acertado a permanência de uma viatura com dois guardas armados na ETA durante a noite até o dia 24. O Sintaema já oficiou a empresa no último dia 20 solicitando as providências junto à direção para uma solução definitiva. Caso a Sabesp não se mobilize a respeito, o Sintaema e os trabalhadores, que já estão mobilizados, estarão dando a resposta que a situação exige. ETA do Alto Cotia Na madrugada do dia 20 de outubro foi a vez da ETA de Alto Cotia ser invadida por assaltantes, que fizeram os dois operadores locais e um segurança como reféns, e levaram outro sequestrado, roubando sua moto. Os ladrões também levaram computadores, telefones e outros equipamentos eletrônicos. Por ser dentro de uma reserva ambiental, o local é extremamente isolado, necessitando de segurança reforçada e mais policiamento local.