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PPR: sindicato defende a discussão das metas, e não sua imposição

No dia 31 de agosto o Departamento de RH da CETESB informou os empregados sobre a implantação do PPR-2012, salientando que as entidades sindicais negaram-se a assinar o referido documento e dando a entender que os sindicatos são contra o pagamento do PPR- 2012 aos funcionários.

As entidades sindicais não são contra a implantação do PPR-2012. Primeiro, porque a razão de existir do PPR se dá as lutas históricas que foram travadas pelas entidades sindicais em face ao governo de Estado de São Paulo. Segundo, porque as entidades sindicais discordam veementemente da forma pela qual os indicadores foram elaborados. Os indicadores apresentados pela empresa não tiveram sequer consulta aos funcionários, nem mesmo houve quaisquer conversas com as entidades sindicais.

Como o Sintaema pode aceitar que metas estabelecidas por pessoas que não estão envolvidas junto ao corpo funcional ou ao menos conhecem a atribuições da CETESB imponham metas impraticáveis? O que nos parece é que a CETESB tenta iludir os funcionários com o simples  argumento de que são os heróis de toda essa história e que o PPR-2012 só será pago aos funcionários em 2013 porque a empresa resolveu, sem anuência dos sindicatos, implantar o instrumento que autoriza o seu pagamento.

É bom frisar que o PPR não é opção da CETESB, mas um direito garantido aos funcionários mediante um Decreto Estadual, razão pela qual a não assinatura por parte dos sindicatos, por não concordar com as metas impostas, em nada afeta os seus respectivos pagamentos. E, ainda, os sindicatos por diversas vezes sugeriram à empresa que alterasse os critérios adotados para a fixação das metas do PPR, o que não foi atendido.

Diante disso, não há que se falar que as entidades sindicais não entendem que a implantação do PPR não seja importante, pelo contrário, entendemos que é imprescindível, porém, o nosso questionamento é no sentido de se alterar os critérios a serem adotados para se fixar as metas do PPR, pois estas foram impostas aos trabalhadores, e algumas são praticamente impossíveis de se cumprir, como no caso a meta financeira.