O Sintaema esteve reunido com a CR no último dia 15 e foi totalmente contrário à proposta da Sabesp em relação à lavagem e desinfecção de uniformes contaminados por agentes nocivos à saúde: da Região Metropolitana de São Paulo apenas 1632 trabalhadores terão seus uniformes lavados por empresa contratada. A Sabesp restringiu a lavagem apenas para empregados que trabalham em galerias, fossas e tanques de esgoto, trabalhadores expostos a agentes biológicos por graxas e solventes, manutenção de equipamentos, conforme classificação dos agentes nocivos do Regulamento da Previdência Social, cargos operacionais e técnicos em unidades operacionais e empregados que recebem adicional de insalubridade de grau máximo. Este procedimento não tem cabimento, pois além de restringir, pode causar mais desequilíbrio em relação aos que recebem e não recebem insalubridade, ou seja, além de não receberem o adicional, muitos trabalhadores também não terão os uniformes lavados por não estarem recebendo adicional em grau máximo. Além do que, a proposta da CR prevê uma lavagem por semana, o que é muito pouco, os trabalhadores não podem usar um uniforme sujo e contaminado, são a saúde e higiene que estão em questão. Rejeitamos a proposta e lutaremos para que este procedimento abranja todos os trabalhadores que usam uniformes, indistintamente. E mais: primeiramente é preciso que a CR resolva o problema do adicional de insalubridade, já que vários trabalhadores têm seus direitos atacados por puro descaso e falta de atitude da Sabesp. Essa situação se estende para os que recebem o adicional de periculosidade, ou seja, a prática da empresa não atende à Lei. O Sintaema já tem uma ação na Justiça pedindo correção deste adicional.