Para barrar o processo de privatização no Metrô, o sindicato dos metroviários realizaram uma exemplar greve no dia 15 de agosto, com adesão total dos companheiros. Apesar de estar barrada pela Justiça a contratação da empresa vencedora no processo de parceria público-privada para a linha 4, o processo licitatório segue solto, e sabemos que qualquer que seja a modalidade de privatização empregada, sofre o povo (aumento de tarifas) e os trabalhadores (demissões, precarização das relações de trabalho). O Metrô é um serviço essencial, portanto deve ser gerido pelo Estado a fim de que todos tenham acesso a um serviço público de qualidade. Não há segredo: empresa privada visa o lucro em detrimento do social. Infelizmente a mídia colocou os companheiros metroviários como vilões nesta história, acusando-os de prejudicar a população, mas sabemos que a greve foi a última forma de luta encontrada, visto que esta batalha dos metroviários já se estende por mais de um ano com ações judiciais e protestos, estes últimos inclusive com a participação do Sintaema. Sabesp No embalo do desmonte que este governo vem fazendo com o Estado, com sua política neoliberal de “estado mínimo”, a Sabesp também publicou no último dia 15 o edital para licitação para ampliação da ETA Alto Tietê na modalidade de Parceria Público-Privada, e o Sintaema, a exemplo dos companheiros metroviários, não hesitará em fortalecer e intensificar a luta contra mais este ataque aos cofres públicos, ao erário, ao povo paulista e aos trabalhadores. Já estamos providenciando as questões jurídicas e rapidamente daremos outros passos no sentido de massificar este movimento. Ato Público dos Metroviários: dia 22/08, na Estação Sé do Metrô para coletar assinaturas dos cidadãos contra a concessão da Linha 4 – Amarela à iniciativa privada. Durante a manifestação, os metroviários denunciarão os prejuízos que a entrega do metrô acarretará à população de São Paulo.