Home Destaque Empresa que atende a Sabesp aplica golpe contra trabalhadores do TJ-SP

Empresa que atende a Sabesp aplica golpe contra trabalhadores do TJ-SP

Os trabalhadores e trabalhadoras da empresa terceirizada “Life Guards Brasil” que prestam serviço ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), estão a pelo menos uma semana sem receber salário, vale-refeição e nem mesmo o vale-transporte.

Leia também – Terceirização maléfica só piora o serviço e a vida do trabalhador

Vale lembrar que essa mesma empresa também causou diversas violações contra os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp, deixando esses homens e mulheres sem salários e alimentação. “No caso da Sabesp, os trabalhadores e trabalhadoras da limpeza estão na mesma situação. Sem salário e sem alimentação. E a informação que temos é que a empresa sumiu. Um cenário de caos na empresa”, denuncia a direção do Sintaema.

De acordo com o TJ-SP, a “Life Guards Brasil” coleciona mais de 400 débitos trabalhistas na Justiça e teve seus bens bloqueados pelo juízo trabalhista.

“Esse cenário de desalento e precarização tem avançado em nosso estado e, pior, com o aval de instituições gigantes como é o caso da Sabesp – terceira maior empresa de saneamento do mundo – e do TJ-SP, que conta com um orçamento anual que ultrapassa os R$ 50 bilhões. O Sintaema se solidariza com os trabalhadores do TJ e segue firme em sua luta contra o monstro da terceirização que amplia, com o apoio da gestão Tarcísio, seus tentáculos sobre a Sabesp”, destacou a direção do Sindicato.

O Sintaema reitera seu total apoio a esses trabalhadores e trabalhadoras que sofrem com o violento descaso das empresas das empresas contratadas pela Sabesp. É desumano a fora como esses homens e mulheres são tratados. Nosso Sindicato segue firme com a luta no combate a situação de humilhação que tomou conta de diversas áreas da Sabesp e reforçará a cobrança de fiscalização dos contratos, com o objetivo de barrar a violação dos direitos desses trabalhadores e trabalhadoras, bem como a cobrança diuturna de realização de novos concursos.

Diga não à terceirização!