Após publicação da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) na qual apontou que aproximadamente 200 imóveis públicos do estado, de pelo menos 20 cidades diferentes, estariam anunciados para venda, o governo Tarcísio de Freitas removeu o anúncio de liquidação.
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Sob pressão nas redes e nas ruas, o Palácio dos Bandeirantes alegou que o anúncio foi removido por conta de informações descontextualizadas e de um erro técnico.
Faziam parte da lista de saldão de Tarcísio de Freitas: a Assembleia Legislativa de São Paulo, o quartel da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Hospital das Clínicas (HC), as sedes do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), entre muitos outros.
Além desses locais, outros que chamaram a atenção da associação foram a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), de Campinas, que coordena as Casas da Agricultura e é referência no atendimento às pequenas propriedades, e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), fundado em 1887, um prédio tombado pelo patrimônio municipal, e polo de desenvolvimento de tecnologia para o campo.
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Também entrou na lista do saldão de Tarcísio 180 imóveis na cidade de Santos, segundo a APqC.
Dias depois, a página em questão foi retirada do ar. Os imóveis estavam disponíveis neste link. No momento o endereço se encontra “em manutenção“.
Para o Sintaema está claro o projeto de desmonte de Tarcísio, que foca exclusivamente na destruição do patrimônio do povo de São Paulo.