A partir do dia 2 de agosto os trabalhadores que estão em quarentena ou em teletrabalho que já cumpriram o período vacinal completo começam a retornar à empresa de forma gradual.
Portanto, somente retornarão os trabalhadores que já tiverem tomado as duas doses da vacina e cumprido o prazo pós-vacina estipulado pela bula de cada imunizante.
Devido ao novo decreto do governo estadual anunciado no último dia 30, a Sabesp alterou as orientações e apresentou as regras do plano para o retorno. A informação foi passada ao Sintaema e demais entidades em reunião virtual na manhã de hoje (20) com a CH da Sabesp para a apresentação sobre o plano de retorno gradual e controlado.
A exceção é para as gestantes, que devem continuar em casa. Para os pais e mães com guarda legal de filhos menores de 16 anos será dado um prazo para o retorno presencial.
No plano apresentado a empresa disse que haverá distanciamento mínimo de 1,5m entre as mesas, que o plano foi organizado para que o retorno se dê com segurança nos espaços existentes, inclusive cumprindo todos os protocolos de segurança.
Outros pontos:
Teletrabalho
De acordo com a Sabesp, o plano piloto sobre o teletrabalho foi aprovado e poderá ser implantado conforme a lei, podendo ser totalmente remoto ou de forma híbrida, a decisão sobre o formato será gerencial, com a garantia de que o “de acordo” do trabalhador é necessário.
Trabalhadores operacionais
Para equipes operacionais em campo o revezamento dia sim, dia não (onde ainda está sendo praticado) será substituído por horários diferenciados para que as equipes não se encontrem.
Sintaema questionou diversos pontos do Plano
Os representantes do Sintaema levantaram as dúvidas em relação ao retorno no sentido de garantir a segurança dos trabalhadores, como em relação aos empregados que se recusam a tomar a vacina, sobre a distribuição das máscaras adequadas que não ocorreu em todas as áreas, a ausência de medição de temperatura (termometria) em alguns locais e se o protocolo de segurança será extensivo aos trabalhadores terceirizados.
“O Sintaema não admitirá que os trabalhadores sem vacina no ambiente de trabalho coloquem em risco os demais companheiros e companheiras”, desabafou o presidente do Sintaema, José Faggian. “A Sabesp precisa cobrar o cumprimento do protocolo, bem como exigir o comprovante de vacinação dessas empresas”, concluiu.
Foi reforçado pelo Sintaema que as empreiteiras têm que seguir o protocolo da Sabesp, os gerentes precisam exigir isso e fiscalizar os contratos.
Os representantes da Sabesp se comprometeram a dar retorno sobre essa questão dos trabalhadores das terceirizadas, que inclusive já tem uma reunião marcada com as empresas, bem como sobre qual procedimento irá adotar em relação aos empregados que não querem tomar a vacina.
Quanto à ausência de medição da medição da temperatura a Sabesp pediu para que seja comunicada sobre os locais onde isso ocorre, e que as máscaras devem chegar em alguns dias porque estava em processo de licitação devido à quantidade grande.
O Sintaema reforçou que a empresa precisa redobrar as orientações e atuar mais nessas questões para que o protocolo seja praticado no dia a dia, no que a Sabesp informou que tomará todos os cuidados, inclusive com o apoio da CIPA e da segurança do trabalho, conforme sugestão do sindicato.
A Sabesp disse ainda que está alinhando tudo com os gerentes, que fará reuniões com os departamentos administrativos para diretrizes básicas, que já foram feitos ensaios e que divulgará o plano de retorno a todos os empregados.
Para acompanhar todo o processo de retorno dos trabalhadores e o cumprimento dos protocolos o Sintaema vai participar das reuniões da Comissão.
Estamos juntos na luta pela proteção de nossos trabalhadores!