Após a decisão da Espanha de revogar a reforma trabalhista naquele país e que serviu de inspiração para o marco legal brasileiro, movimento sindical, intelectuais e lideranças políticas retomam com mais força o debate e colocam na ordem do dia a defesa da revisão ou reversão da Reforma Trabalhista, que acabou com cerca de 100 itens da Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), aprovada governo Michel Temer (MDB), em 2017.
Entre as condições para que uma ou outra vá para frente está a mudança no perfil do Congresso Nacional, considerado o mais conversador da história democrática do país.
Reportagem publicada pelo jornalista Vitor Nuzzi, no portal Rede Brasil Atual, revela que a bancada empresarial, que atualmente soma 273 integrantes – 246 deputados e 27 senadores – foi fundamental para a aprovação tanto da reforma Trabalhista quanto da Previdenciária, que tiraram direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Cinco anos após a da reforma o país não viu aparecer os prometidos empregos, nem a ampliação da “segurança jurídica” e tampouco avançamos com a valorização da negociação coletiva.
O sociólogo Clemente Ganz Lúcio, ex-diretor técnico do Dieese, avalia que possivelmente uma revisão ou reversão da “reforma” trabalhista será insuficiente, dada a situação do país, que ele chama de “dramaticamente” perversa. Segundo ele, será preciso mudar o perfil do parlamento brasileiro para tentar rever não apenas a lei de 2017, mas outros instrumentos legais, que comprometeram a economia e empurram o Brasil para a crise.
5 motivos para você lutar pela revogação da Reforma Trabalhista de 2017:
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Com informa da Rede Brasil Atual