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Presente de Natal para o povo paulista: conta de água mais cara a partir de janeiro de 2026

Graças à privatização imposta pelo governo Tarcísio de Freitas, o povo de São Paulo vai encerrar o ano com um “presente” que ninguém pediu: conta de água mais cara a partir de janeiro de 2026.

A Sabesp — agora nas mãos da Faria Lima — se prepara para a primeira revisão tarifária pós-privatização. Na prática, isso significa o que o Sintaema vem denunciando desde o início desse desmonte: tarifas mais altas para garantir o lucro dos acionistas, e não o direito à água.

“Essa revisão tarifária sob o controle da Faria Lima é mais uma consequência direta da privatização. O objetivo é remunerar o capital, não atender o povo”, denuncia o Sintaema.

E os efeitos dessa política já são sentidos há meses. Desde janeiro, o povo vem pagando o preço amargo da entrega da Sabesp. Na Favela do Nove, na Vila Leopoldina (SP), o Sintaema flagrou moradores recebendo contas absurdas — de até R$ 10 mil! Uma cobrança impagável para quem vive em dois cômodos e depende da tarifa social.

Esses abusos não são exceção: erros de medição, cobranças indevidas e tarifas erradas se multiplicam em várias regiões, atingindo justamente quem mais precisa de acesso digno à água.

Agora, com o reajuste anunciado para 2026, Tarcísio e os novos donos da Sabesp deixam claro de que lado estão: do lado dos lucros da Faria Lima, e não do lado do povo trabalhador que sustenta esse Estado.

“Enquanto os acionistas comemoram e as ações sobem, o povo paga mais caro — com torneiras secas, pressão da água no mínimo e água suja, imprópria para consumo. Um atentado claro à vida”, afirma a direção do Sindicato.

O Sintaema segue firme na luta pela volta da gestão pública do saneamento — para que a água e o esgoto voltem a ser tratados como direitos, e não como mercadoria.

💧 Água é vida — não é lucro! Água é direito, não é presente de grego!