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O QUE TEMOS A DIZER SOBRE A ELEIÇÃO?

Principais pontos do Plano de governo Fernando Haddad (PT)

Educação

• Implementar Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente.

• Convênios com Estados para que o governo federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade.

• Garantir que todas as crianças, adolescentes e jovens de 4 a 17 anos estejam na escola.

Saúde

• Revogação do teto de gastos para a saúde.

• Implantação total do SUS.

• Criação da Rede de Especialidades Multiprofissional (REM)

Previdência

• Equilíbrio das contas da Previdência com a criação de empregos, formalização de atividades econômicas e ampliação da capacidade de arrecadação.

• Combate aos privilégios.

• Busca da convergência entre os regimes próprios da União, dos Estados, do DF e dos municípios com o regime geral.

• Manter a integração do sistema previdenciário com a Seguridade Social.

Trabalho

• Revogação da reforma trabalhista.

• Programa emergencial de empregos.

• Retomada imediata das obras paradas.

• Retomada dos investimentos da Petrobras.

• Retomada do Programa Minha Casa Minha Vida.

Segurança

• Criação do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP.

• Criação de escola penitenciária.

• Instituição de Política Nacional de Alternativas Penais.

• Controle de armas.

Meio ambiente

• Alcançar a taxa de desmatamento líquido zero até 2020.

• Fiscalização do cumprimento do Código Florestal, incluindo o Cadastramento Ambiental Rural.

• Criação do Programa de Transição Ecológica.

• Criação de uma instância diretamente ligada à Presidência da República para coordenação de ações dos diferentes Ministérios.

• Apresentar a países vizinhos proposta de criação do Fundo de Adaptação dos países da América Latina e do Caribe.

Mulheres

• Buscar igualdade salarial entre mulheres e homens no mercado de trabalho.

• Ampliar o valor e o tempo do seguro-desemprego para gestantes e lactantes.

• Ampliar a Casa da Mulher Brasileira (reforçando a proteção das mulheres vítimas de violência).

• Reforçar a aplicação da Lei Maria da Penha, além de garantir a saúde integral da mulher, inclusive no “exercício dos seus direitos sexuais e reprodutivos”.

LGBT+

• Nova lei que tipifique os crimes de ódio, incluindo a LGBTIfobia.

• Criar a Rede de Enfrentamento à Violência contra LGBTI+ com a participação de órgãos federais, estaduais e municipais.

• Expandir nacionalmente o projeto Transcidadania, aplicado durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo, para garantir bolsa de estudos a travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade.

Igualdade racial

• Ampliação da política de cotas em universidades e cargos públicos.

• Plano Nacional de Redução da Mortalidade da Juventude Negra e Periférica.

Cultura

• Acesso pleno aos bens e serviços culturais como garantia de cidadania

• Revisar uma série de pontos abandonados pela gestão Temer, como o Plano Nacional de Cultura e o Sistema Nacional de Cultura, além de aumentar progressivamente recursos destinados ao Ministério da Cultura, até chegar a 1% do orçamento.

• Garantia da aplicação da Lei Cultura Viva, que facilita a operação dos Pontos de Cultura.

• Consolidação de uma Política Nacional para o Livro, Leitura e Literatura.

• Reforço ao setor audiovisual e da política nacional de museus, proteção e promoção do patrimônio cultural.

Habitação

• Retomada do Programa Minha Casa, Minha Vida com meta de contratação de 2 milhões de moradia até 2022, priorizando renda familiar
mensal inferior a R$ 1,8 mil.

• Retomada do programa de urbanização de assentamentos precários.

• Elaboração de uma política nacional de regularização fundiária.

• Formulação de um programa de locação social.

Política econômica

• Redução dos juros.

• Difusão do crédito.

• Retomada do pré-sal.

• Revogação do teto de gastos.

• Reforço aos programas de transferência de renda.

• Manutenção da política de valorização do salário mínimo.

• Controle da inflação pelo BC.

• Reforma tributária, com criação de Imposto sobre Valor Agregado e isenção de imposto de renda para quem ganha até cinco mínimos.

• Retomada do emprego via aumento dos investimentos em obras

• Taxação maior para os bancos que cobrarem juros maiores

Judiciário/Combate à corrupção

• Reforma do sistema com o fim do auxílio-moradia para magistrados, membros do Ministério Público e aplicação do teto ao funcionalismo público.

• Redução do período de férias de 60 para 30 dias.

• Ampliação do controle externo com criação de ouvidorias.

• Fixação de mandatos para os membros do STF e das Cortes Superiores de Justiça, não coincidentes com a troca de governos e legislaturas.

PCD ( Pessoas Com Deficiência) 

• Retomar o Plano Viver Sem Limites, que prevê atendimento das pessoas com deficiência desde o nascimento, inclusão educacional, formação de educadores, oferta de atendimento educacional especializado e articulação intersetorial das políticas públicas.

• Ampliar a fiscalização para cumprimento pelas empresas das cotas para PCD.

Direitos Humanos

• Resgatar e atualizar o Programa Nacional de Direitos Humanos, incluindo uma conferência popular que inclua diferentes setores como jovens, LGBTI+, idosos, portadores de deficiência e povos originários.

• Recriar as pastas de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, todas com status de ministério, e reintegrar o Brasil no Sistema Internacional de Direitos Humanos.


Principais pontos do Plano de governo Jair Bolsonaro (PSL)

Educação

• Reforçar ensino de disciplinas de ciências exatas e português.

• Ensino técnico em universidades.

• Fim da aprovação automática e do pensamento de Paulo Freire do currículo escolar.

• Criar escolas militares em todas as capitais.

• Incentivos na educação à distância.

Habitação

• Não apresentou propostas.

Mulheres

• Não apresentou propostas.

LGBT+

• Não dedica nenhum ponto específico para políticas para a população LGBT+

Igualdade Racial

• Não apresentou propostas.

Cultura

Não há nenhuma menção a políticas culturais no plano de governo

PCD ( Pessoas Com Deficiência) 

• Não apresentou propostas.

Saúde

• Criação de prontuário eletrônico nacional interligado.

• Credenciamento universal de médicos.

• Criação de carreira para médicos de Estado.

• Inclusão de profissionais de educação física no programa de Saúde da Família.

• Reforço de saúde bucal de gestantes e neonatais.

Segurança

• Reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos.

• Facilitar a compra e a posse de armas.

• Atuação mais ampla das Forças Armadas.

• Imunidade para militares (excludente de ilicitude).

Política econômica

• Criação de um superministério para cuidar da Economia, fundindo Fazenda, Indústria, Planejamento e Secretária-Geral.

• Subordinar à nova pasta o comando das instituições financeiras federais.

• Reduzir o déficit fiscal em 2019 para conseguir superávit primário até 2020.

• Plano amplo de privatizações de estatais.

Meio ambiente

• Não apresentou propostas.

Judiciário/Combate à corrupção

• Aumentar o número de ministros indicados ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Previdência

• Reforma da Previdência e migração paulatina do regime de repartição para o de capitalização (contas individuais)

• Criação de fundo para reforçar o financiamento da Previdência e compensar a redução de contribuições previdenciárias no sistema antigo

Trabalho

• Nova carteira de trabalho verde e amarela, voluntária, para novos trabalhadores (onde o contrato individual prevalece sobre a CLT).

Direitos Humanos

Não existe nenhuma seção específica para a questão dos direitos humanos no plano de governo de Bolsonaro, apenas um ponto nas conclusões da seção dedicada à segurança pública: “redirecionamento da política de direitos humanos, priorizando a defesa das vítimas da violência”


POR QUE DEVEMOS ELEGER HADDAD?

Em 28 de outubro teremos uma eleição decisiva para o futuro da classe trabalhadora brasileira. De um lado, Fernando Haddad, um candidato comprometido com a democracia, os direitos sociais e a soberania nacional.

Do outro, um candidato que encarna o autoritarismo, a desnacionalização da economia e a extinção dos direitos sociais e trabalhistas, com consequências diretas na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, como desemprego, a precarização do trabalho, redução dos direitos e da qualidade de vida.

O programa de governo de Haddad está em sintonia com os interesses da Nação e do nosso povo. Propõe a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos. Propõe a retomada do desenvolvimento e crescimento econômico, com distribuição de renda, inclusão e justiça social e redução do desemprego. Defende o fortalecimento e a valorização da agricultura familiar e do salário mínimo, o combate da precarização do mercado de trabalho, a democratização dos meios de comunicação e uma política externa soberana.

Haddad está comprometido com a valorização das estatais, das empresas e bancos públicos, redução dos juros, isenção do imposto de renda para trabalhadores e trabalhadoras que ganham até cinco salários mínimos e de impostos para os mais pobres, manutenção da Previdência Social como política pública e a valorização das aposentadorias. O fim das privatizações e a valorização de todo setor energético, com a consequente redução das tarifas de combustíveis, luz e gás, também são compromissos já firmados.

É Fernando Haddad que, eleito, garantirá a mudança que o povo reclama e anseia: educação e saúde públicas de qualidade para toda a população, moradia, segurança, democracia, soberania e bem-estar social.

Por todas essas razões, as centrais sindicais brasileiras estarão unidas neste segundo turno com Fernando Haddad. E com a certeza de que Haddad é o melhor candidato, convocamos a classe trabalhadora e o povo brasileiro a participar da campanha e votar para eleger Haddad o próximo presidente do Brasil.

Somente juntos conseguiremos defender a democracia, a soberania nacional e a valorização do trabalho e da classe trabalhadora.

São Paulo, 10 de outubro de 2018

Fonte: Folha Bancaria – Edição 6.168