As mulheres são mais prejudicadas no tocante ao desemprego no mercado formal, segundo matéria do jornal Valor Econômico do último dia 9.
A crise que já existia e foi acentuada pela pandemia tem provocado mais desemprego a milhares de pessoas, porém as mulheres são as mais atingidas.
Pelos dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e desempregados, entre março e setembro foram perdidos 897 mil postos de trabalho, dentre os quais 588,5 mil eram ocupados por mulheres.
“As mulheres são agudamente afetadas porque ocupam predominantemente segmentos mais vulneráveis ao distanciamento social, como alojamento e alimentação, mas também porque atividades ‘tipicamente masculinas’ estão acabando com as poucas mulheres que estavam ali”, disse na matéria Simone Wajnman, professora titular aposentada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Nas recontratações as mulheres também não estão sendo priorizadas, no que a professora também explicou: “os negócios em que elas mais conseguem vagas vão precisar passar por reestruturações importantes.”
O Sintaema lamenta esses dados e continuará na luta pela manutenção dos postos de trabalho da nossa categoria.
Estamos juntos!