Dados publicados no Portal G1 do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta sexta (11), mostra que o acumulado de alertas de desmatamento Amazônia Legal – que corresponde a 59% do território brasileiro – foi de 904 km², no mês de outubro.
O resultado soma mais um recorde para o mês na série histórica do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que começou em 2015.
O mapeamento leva em conta tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (por exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).
De acordo com o estudo, os dados apontam para uma aceleração do crime ambiental. “Há uma corrida de criminosos ambientais para derrubar a floresta, aproveitando o fato de que ainda têm um parceiro sentado na cadeira da presidência da República [Jair Bolsonaro]”, afirma Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.
‘Campeões’ do desmatamento
O Pará foi o estado com maior área sob alerta de desmatamento: 435 km². Em seguida vieram Mato Grosso, com 150 km², Amazonas, com 142 km², e Rondônia, com 69 km². O Acre teve 64 km² sob alerta; Roraima, 24 km²; o Maranhão, 18 km²; e o Amapá, 2 km².
Vale lembrar que o ano 2022 está sendo considerado um ano recordes no quesito desmate, mesmo sem considerar novembro e dezembro. De janeiro a outubro, o acumulado foi de 9.494 km².
No acumulado dos anos, o estado do Pará se mantém no topo da lista, tendo desmatado 3.253 km² de floresta nativa.
Com informações do Portal G1