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Fundação Florestal | Em defesa do bem estar dos trabalhadores

Para discutir e resolver diversos assuntos pertinentes aos trabalhadores e trabalhadoras da Fundação Florestal nesta pandemia, o Sintaema se reuniu virtualmente na tarde do último dia 3 com o diretor executivo Rodrigo Levkovicz e com Plínio Peixoto, do RH.

A questão que vem preocupando o sindicato e por isso foi pautada e bastante discutida na reunião é o teletrabalho e a saúde do trabalhador nessa condição. O sindicato reivindicou a adoção de mais medidas de prevenção ao coronavírus durante a pandemia para proteger melhor os trabalhadores, entre outras importantes reivindicações.

O diretor, por sua vez, relatou o pequeno número de casos de COVID entre os funcionários, seu esforço para atingir números baixos, e a implantação do teletrabalho de maneira ampla devido à classificação da fase vermelha do plano São Paulo.

O Sintaema questionou as condições dos companheiros e companheiras que estão em teletrabalho e tudo o que envolve esta modalidade, como gastos extras que o funcionário tem com energia elétrica, com conexão melhor para internet e seu uso de dados e até com as condições ergonômicas das pessoas no recesso do seu lar.

Foi dito que não há uma política formal estabelecida, mas se alguém pedir é para ser atendido. A Fundação ressaltou como êxito a manutenção do ticket-refeição e do vale- alimentação durante este tempo atípico.

Outra questão apontada pelo Sintaema foi sobre as condições psicológicas dos trabalhadores, quase que em sua totalidade isolada em suas casas nesta pandemia.

Nos casos de doenças graves, o RH disse que tem procurado acompanhar pessoalmente, além de orientar nos casos de estresse comportamental, e que já estuda a prorrogação do convênio com a Unimed para dar uma segurança aos trabalhadores neste momento difícil.

Escalas e horas extras

As escalas entre os trabalhadores também foi uma questão colocada em mesa pelo sindicato, no qual o diretor informou que tem procurado deixar o menor número possível de pessoas trabalhando na Sede da Fundação, e que nos parques, por serem locais mais abertos e ao ar livre, os trabalhadores estão sendo direcionados para tarefas de conservação, manutenção e prevenção contra caçadores de animais. Disse ainda que funcionários em regime de sobreaviso estão sendo remunerados.

Também foram colocadas pelo sindicato as dúvidas de companheiros guarda-parques em relação às diferenças de valores efetivamente recebidos. O diretor informou que o pagamento de horas extras somente é feito com sua autorização, e o Sintaema solicitou então que o RH esclareça melhor esta questão para aos trabalhadores para que suas dúvidas sejam sanadas.

Reestruturação das unidades do Instituto Florestal

O Sintaema perguntou sobre as unidades do Instituto Florestal – IF pós o PL 529/20, para gestão a ser exercida pela Fundação (32 áreas de produção florestal e de florestas não abrangidas pelo SNUC, além de 11 estações ecológicas). A Fundação informou que a reestruturação está sendo discutida amplamente com todos os funcionários, tanto do I.F. como os da Fundação Florestal.

Campanha salarial

Vale ressaltar que na reunião o Sintaema estabeleceu o calendário de negociação coletiva e em breve será marcada a assembléia de aprovação de pauta.

Os representantes da Fundação elogiaram o papel exercido pelo Sintaema na colaboração e fiscalização das condições de trabalho e declararam-se muito abertos para sugestões e cobranças, aprofundando o respeito mútuo e a valorização da instituição.

Portanto, companheiros e companheiras, se tiverem algum problema ou precisarem de qualquer suporte para o desenvolvimento do trabalho durante a pandemia devem solicitar à Fundação, e se não forem atendidos, falem com os diretores do Sintaema que representam vocês porque vamos cobrar!

Sintaema, junto na luta e rumo às negociações para os companheiros e companheiras da Fundação!