Em assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Fundação Florestal (FF), realizada pelo Sintaema no sábado (25), na Câmara de Vereadores de Itariri (SP), a direção do Sindicato apresentou balanço da luta contra o desmonte da FF e pela garantia, efetiva, de valorização da categoria.
Ao longo da campanha salarial deste ano, os trabalhadores e trabalhadoras da FF apresentaram ao Sintaema a situação da categoria e denunciaram as inadequadas condições de trabalho, com o sucateamento de veículos, instalações, roupas, etc. Além disso, eles também denunciaram o precário valor do ticket refeição e o fato da categoria arcar com metade do valor da cesta básica.
“Apresentamos à categoria toda a negociação até aqui realizada com FF. O governo já concedeu reajuste de 10,33%, retroagindo a 1º de março de 2022, e nossa luta agora e pela melhoria dos benefícios, da cesta básica, pela realização de concursos públicos, contra a privatização dos nossos parques e a melhoria das condições de trabalho para a categoria. E um passo importante é ampliar a resistência na Assembleia Legislativa de São Paulo”, destacou o presidente do Sintaema, José Faggian.
A direção do Sintaema destacou ainda que a participação da categoria na luta por valorização é fundamental. “A FF sofre com uma desmonte de anos e estamos empenhados em mudar essa triste situação. E a participação da categoria no fortalecimento da luta do Sindicato é fundamental”.
Guarda-parques
Na oportunidade, também foi feito balanço da luta do Sintaema em defesa dos guarda-parques, uma categoria que sofre com a insegurança e condições de trabalho muito precárias.
“Há no seio da categoria um temor sobre o risco de morte para realizar o trabalho. Eles temem pela relação com os garimpeiros, palmiteiros ou extratores de madeira ilegal na Mata Atlântica, local de atuação principal dos funcionários de ponta do órgão (guarda-parques). Por isso, o Sintaema tem atuado para cobrar segurança para esses trabalhadores”, relatou a direção do Sindicato.
A direção ainda informou que, como forma de combater a insegurança, a categoria aprovou em assembleia que o Sindicato possa acionar a Justiça, via contratação do escritório Marcus Neves Advocacia e Consultoria, sobre o porte de arma para os guarda-parques e sobre o adicional de periculosidade.
Companheiros e companheiras da Fundação Florestal, o Sindicato não medirá esforços para atender as demandas e garantir valorização real e mais segurança para a categoria!
Estamos juntos nesta luta!
