Não é de hoje que a direção do Sintaema denuncia a violação dos direitos por parte das empresas de limpeza contratadas pela Sabesp, que seguem atrasando o pagamento dos salários e dos vales refeição e transporte.
“É um absurdo o que ocorre com esses trabalhadores e trabalhadoras. Estamos diuturnamente na base e são inúmeras as reclamações. Uma aflição que ninguém deveria passar, pois a incerteza amplia o quadro de precarização desse trabalhador que não sabe se terá o que comer naquele dia o quando o terá. Uma situação que reflete a precarização nefasta, as péssimas condiçõesde trabalho e os péssimos salários”, denuncia a direção do Sintaema, que há décadas luta pela garantia dos direitos da classe trabalhadora e contra a perversidade que é o trabalho terceirizado.
O Sindicato ainda alerta que os contratos firmados pela Sabesp com essas empresas computam cifras milionárias e que esses trabalhadores e trabalhadoras não possuem canais para denunciar e vivem com medo de denunciar essa situação de violência com medo de perderem seus empregos
Segundo as denúncias, as empresas de limpezas contratadas pela Sabesp chegam a atrasar 10 dias os pagamentos. O Sintaema está cobrando da Sabesp uma providência, esses trabalhadores não podem ficar a mercê da irresponsabilidade e do descaso dessas empresas. “Para se ter uma ideia, segundo informações da Sabesp, a última empresa de limpeza contratada diz que no 1º mês de trabalho, os trabalhadores não têm direito ao vale refeição, um absurdo”, ressalta a direção do Sindicato.
Para o Sintaema, o fato de se fechar um acordo coletivo com um termo abusivo deste só comprova a forma violenta e desigual que essas empreiteiras impõem a esses trabalhadores e trabalhadoras, além de sofrer com a exploração da mão de obra que ainda tem um acordo que dificulta ainda mais suas atividades. O que só comprova o papel do Sindicato e da luta em defesa dos direitos de uma categoria que sofre com violações e abusos.
Seguiremos vigilantes e denunciando essa realidade. O Sintaema, mesmo não representando essa categoria, segue firme na luta pelo respeito e contra toda forma de violação aos direitos da classe trabalhadora.
Terceirização, não!
