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Desemprego atinge menor taxa da história e fica em 6,6%

Emprego com carteira bate recorde (Crédito: Arquivo/Agência Brasil )

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, o menor índice para o período desde o início da série histórica da PNAD Contínua, do IBGE, em 2012. Há um ano, em abril de 2024, a taxa era de 7,5%.

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Segundo o IBGE, outro dado importante é o crescimento da renda média do trabalhador, que chegou a R$ 3.426, o maior valor registrado para trimestres encerrados em abril desde o início da série.

Informalidade em queda

A taxa de informalidade no país também apresentou recuo: foi de 37,9% no trimestre encerrado em abril, contra 38,3% em janeiro de 2025 e 38,7% no mesmo período de 2024. Isso significa que mais trabalhadores estão conseguindo acesso ao emprego formal, com carteira assinada.

Ao todo, 39,2 milhões de pessoas estavam em ocupações informais, num universo de 103,3 milhões de pessoas ocupadas no Brasil.

O aumento dos empregos formais foi o principal fator por trás da redução da informalidade. Segundo o IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 0,8% no trimestre e 3,8% no ano.

“O mercado de trabalho está seguindo forte e resiliente, mantendo a população ocupada e melhorando a qualidade, com a carteira assinada sendo a única forma de ocupação em crescimento”, diz a nota técnina do IBGE.

Destaques por setor

Entre os setores que mais cresceram em relação ao mesmo período do ano passado, destacam-se:

  • Transporte, armazenagem e correio (+4,5%)
  • Administração pública, saúde e educação (+4%)
  • Comércio e reparação de veículos (+3,7%)
  • Indústria geral (+3,6%)
  • Serviços profissionais e administrativos (+3,4%)

Já o setor agropecuário foi o único a registrar queda (-4,3%).

Subutilização e desalento também caem

A população subutilizada (desempregados e subempregados) ficou em 18 milhões de pessoas, número estável no trimestre e 10,7% menor em comparação ao ano anterior. A taxa de subutilização caiu para 15,4%, contra 17,4% em 2024.

O número de desalentados (quem desistiu de procurar emprego) também caiu: 3,1 milhões de pessoas, uma redução de 11,3% em relação ao ano passado.

Para a direção do Sintaema, esses indicadores mostram avanços importantes, mas também reforçam a necessidade de continuar lutando por empregos de qualidade, com direitos garantidos, valorização salarial e ampliação da formalização.

Com informações da Agência Brasil