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Privatização da Sabesp mostra sua face: CPI é aberta em Piraju para investigar falhas nos serviços

Em fevereiro desse ano, uma Greve Nacional das petroleiros denunciou o processo de desmonte da estatal e os riscos de tal processo para a sociedade brasileira. – FUP

Enquanto o governo estadual segue insistindo que a privatização da Sabesp é um sucesso e melhou a vida da população, a realidade nos municípios vai desmentindo essa narrativa na prática. Em Piraju, no interior paulista, a Câmara Municipal aprovou por unanimidade a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os problemas relacionados à atual gestão da Sabesp na cidade — agora sob lógica privada.

A decisão foi motivada por reclamações frequentes de falta de água, especialmente em bairros como Eldorado e Maria Gonçalves da Motta, resposta do atendimento demorada devido a falta de mão de obra e “reparos inadequados” das empreiteiras terceirizadas.

Essas falhas são sintomas claros da precarização dos serviços públicos sob a lógica do lucro. Privatizar significa repassar a gestão de um bem essencial como a água para empresas que têm por objetivo central remunerar acionistas — não garantir acesso universal, qualidade no serviço ou respeito à população.

O Sintaema segue na luta

O Sintaema alerta: água não é mercadoria! Continuaremos mobilizados e denunciando os efeitos nocivos da privatização para os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp e para a população.

O Sindicato apoia toda investigação que mostre as consequências do desmonte da empresa pública e reforçamos: a população precisa ser ouvida e respeitada e seu direito à agua e saneamento garantidos.

Privatização é precarização!