
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, criticou o discurso de posse de Donald Trump, ao assumir seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos. Segundo Marina, o posicionamento do republicano representa “os cenários mais pessimistas” no que diz respeito às políticas climáticas globais.
Para Silva, as declarações de Trump sinalizam um retrocesso em questões cruciais, como a transição energética e o combate às mudanças climáticas, além de fragilizar iniciativas que promovem fontes renováveis de energia.
A ministra ainda destacou sua preocupação com a intenção de Trump de encerrar o Green New Deal, retirar os EUA do Acordo de Paris, priorizar combustíveis fósseis, retomar a indústria automotiva sem foco em carros elétricos e enfraquecer avanços ambientais conquistados nos últimos anos. “Embora já fosse esperado, pelo que defendeu em sua campanha, o anúncio de suas prioridades é alarmante”, afirmou a ministra.
Trump escolheu Lee Zeldin, ex-deputado republicano e seu fiel seguidor, para liderar a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Zeldin é visto como alguém que deve revogar dezenas de regulamentações ambientais. Além disso, para o cargo de vice da EPA, Trump indicou David Fotouhi, advogado que já atuou contra regulamentações ambientais, questionando a proibição do amianto e tentando reverter proteções climáticas e hídricas. Segundo Marina Silva, essas nomeações reforçam uma agenda que coloca em risco o progresso global no combate às mudanças climáticas.
Com informações as agências