Em Glasgow, Escócia, onde acontece a COP26 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 e que reúne quase 200 países para tratar da redução de emissão de gases no planeta, várias entidades, indígenas e ONG’s protestaram em frente ao local cobrando os líderes prioridade no cumprimento de metas e adoção de políticas contra as mudanças climáticas.
O aquecimento global avança e o debate na COP, evento que começou em 31 de outubro e termina no próximo dia 12, é acirrado nas propostas para redução de emissão de gases.
Vergonhas à parte, o presidente Jair Bolsonaro, notadamente isolado na COP, disse em vídeo enviado na abertura da conferência que o Brasil se compromete a fazer um corte maior de emissões de gases até 2030.
Enquanto líderes mundiais passavam suas mensagens na abertura da Conferência o presidente preferiu fazer turismo e visitar cidades ao Norte da Itália.
A indígena Txai Suruí, de 24 anos, foi uma importante voz na representação do Brasil na Conferência, haja vista que contou sobre os crimes cometidos no país contra ativistas e indígenas que protegem as florestas além de pedir ações urgentes em defesa do clima.
Embora o Brasil tenha anunciado em sua participação no evento que o país se compromete a agir para acabar com o desmatamento ilegal, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, não respondeu à BBC News Brasil, em coletiva imprensa, se vai ou não retirar o apoio a três projetos devastadores que tramitam em Brasília: o que regulariza invasões ilegais de terras ocorridas até 2011; o que autoriza mineração em terras indígenas e o do Marco Temporal.
O documento final está sendo elaborado e deve pedir aos países que avancem em suas metas climáticas até 2022, entre outras ações, de acordo com informações da Agência Climática da ONU.
O Sintaema, como representante dos trabalhadores do Meio Ambiente, defende todas as formas de preservação do planeta e políticas que protejam o ecossistema.
Juntos na luta!
