A Câmara Municipal de Nova Granada é mais uma Casa legislativa no Estado de São Paulo que repudia a privatização da Sabesp. No final do mês de novembro, os vereadores do município aprovaram por unanimidade moção de repúdio contra o projeto do governador Tarcísio de Freitas. Após a aprovação do PL da privatização na Alesp na última quarta-feira (6), a resistência nas câmaras municipais mantém viva a luta em defesa da Sabesp pública.
“A privatização da Sabesp representa uma ameaça direta à acessibilidade e à justiça social no que diz respeito ao fornecimento de água e tratamento de esgoto”, diz trecho da moção que é de autoria coletiva dos vereadores.
No texto, os parlamentares também alertam para o aumento exorbitante das tarifas para os usuários. “A história global de privatizações similares mostra que, frequentemente, a qualidade dos serviços diminui, enquanto os preços aumentam, deixando a população como refém de uma necessidade básica”, aponta a moção.
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Os vereadores citam no texto experiências malsucedidas de serviços essenciais, como é o da energia elétrica. “A tendência é que a privatização dificulte o acesso direto e o diálogo contínuo, especialmente no que diz respeito à integração com os projetos e ações municipais de desenvolvimento”.
O apagão da Enel no início de novembro deixou cerca de dois milhões de paulistas sem nenhum canal de comunicação disponível. Até o restabelecimento da energia, quase uma semana depois, famílias, escolas, postos de urgência e emergência e comércio tiveram que arcar com prejuízos sociais e materiais.
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