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Água não é mercadoria | Em ato, Sintaema denuncia falta de competência da Equatorial

As primeiras horas da manhã desta quinta (18) foram marcadas pela luta do Sintaema contra a privatização da Sabesp. Em ato na porta de uma das empresas do grupo Equatorial – empresa que pleiteia a compra das ações da Sabesp em um processo que é considerado pelo Sindicato suspeito -, a direção do Sintaema denuncia o crime que Tarcísio de Freitas comete ao insistir na privatização da Sabesp.

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Presente no ato,  a presidenta do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, Camila Lisboa reiterou seu apoio à luta contra a privatização da Sabesp e denunciou que o mesmo projeto vem sendo usado contra o Metrô de São Paulo. ”

Jornada contra a privatização da Sabesp  

Com mais de 50 ações na Justiça, nós do Sintaema reiteramos os abusos e violações em todo o processo de privatização da Sabesp. Um processo escandaloso e que deixa claro que o real objetivo é levar na mão grande a maior empresa de saneamento da América Latina. É absurdo que uma empresa como a Sabesp seja entregue a uma empresa sem experiência e que é ligada a um banco, cujo principal nome – Daniel Dantas – ocupou as manchetes por diversos escândalos de corrupção”, destacou o presidente do Sintaema, José Faggian, ao citar que Dantas foi alvo de investigações da Operação Satiagraha, em 2004.

O ato também tem como propósito alertar a população sobre os graves problemas que já existem com a Equatorial tanto na prestação de serviço de saneamento como de energia. “Uma empresa que coleciona ações na Justiça pelo péssimo serviço que presta em todos os estados que atua, sem falar na prática de tarifas altíssimas. Ou seja, cenário com a Equatorial será de terra arrasada”, alerta o Sindicato

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O Sintaema ainda destaca que são inúmeras as irregularidades e que seguirá pressionando o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e a Justiça para que barrem o golpe que Tarcísio tenta aplicar no povo de São Paulo. “Não é possível que o TCE e a Justiça não se manifestem em relação a esse escandaloso processo de privatização que entrega de bandeja o patrimônio do povo de São Paulo”, denunciou.

A direção reafirma que seguirá com sua jornada pela Sabesp pública e contra o projeto privatista de Tarcísio de Freitas.

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Equatorial e seu histórico nota ZERO

De acordo com reportagem publicada pelo Portal Brasil de Fato, a Equatorial iniciou sua operação como distribuidora no Maranhão. De lá, foi para o Pará, após comprar a estatal Centrais Elétricas do Pará (Celpa) por R$ 1 em 2012. Na época, a empresa paraense estava em recuperação judicial e tinha R$ 3 bilhões em dívidas.

A Celpa mudou de nome e tornou-se Equatorial Pará. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é a concessionária elétrica com a tarifa mais cara do país. Sua tarifa convencional é mais de 30% mais cara que a média nacional.

 Depois do Maranhão e do Pará, a Equatorial expandiu suas atividades para o Piauí e Alagoas. Mais recentemente, tornou-se a empresa responsável por levar energia a residências e empresas de Goiás e Rio Grande do Sul.

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No Rio Grande do Sul, a CEEE Equatorial em Porto Alegre motivou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as irregularidades, já a Equatorial Goiás foi considerada, em 2023, a pior empresa de energia do país pela Aneel por conta dos apagões. A CEEE Equatorial foi a segunda pior. O ranking tem 29 distribuidoras.

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Com informações do Portal Brasil de Fato