Home Notícias Ato – Contra o imperialismo, SINTAEMA/SP esteve no Anhangabaú

Ato – Contra o imperialismo, SINTAEMA/SP esteve no Anhangabaú

Em defesa da paz e para protestar contra a falta de sensibilidade para com os refugiados da Síria, entre outros abusos cometidos por países desenvolvidos e também pelos ianques, uma delegação do SINTAEMA/SP esteve no Vale do Anhangabaú no dia 3 de outubro participando do Ato Mundial Anti-imperialista promovido pela CTB em parceria com a Federação Sindical Mundial-FSM

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Sindicalistas de 42 países estiveram no ato que também foi realizado em diversos estados, reuniu milhares de manifestantes pelo Brasil que fizeram ecoar a voz da justiça e da democracia, da solidariedade e da união dos povos.

Simpósio Sindical Mundial
Como não poderia deixar de ser, o Sintaema também esteve presente no Simpósio Sindical Mundial, que no dia 2 de outubro homenageou os 70 anos da Federação Sindical Mundial (FSM).
Entre as diversas abordagens, foram debatidas “A geopolítica do século 21 e os projetos de integração”, o “Acordo de Parceira Transatlântico (ATP) e a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac)”.

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Pier Paolo Leonardi, da União Sindical de Base da Itália (UST) fez uma exposição sobre o primeiro tema. Trata-se de um acordo entre os Estados Unidos e a União Europeia para integrar suas economias. “O objetivo é construir a maior área de livre comércio do mundo”, informou. Ele também alertou que estas negociações estão sendo feitas de forma não transparentes para a população e que, se aprovada, prejudicará os países em desenvolvimento, ele também denunciou que isso geraria a redução do PIB (Produto Interno Bruto) em alguns países da Europa assim como a perda de salário e empregos.
Em sua análise, a criação de blocos como o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é necessária como alternativas neste cenário. Mesma opinião do representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Carmona. “Temos que valorizar o papel do Brics de contestar a ordem estabelecida”, disse ao ressaltar que em 2014 o grupo criou um banco próprio e um fundo de investimento.

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Já a respeito da Celac, o secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulises Guilarte, fez um histórico sobre sua constituição em 2011 e a ascensão dos governos progressistas e de esquerda na região. “Fidel Castro qualificou a Celac como o feito mais importante do último século”, expressou. Para o cubano a integração e a solidariedade internacional são fundamentais para unir os povos do mundo, ele citou o exemplo de seu país. “Dividimos nossos professores, nossos médicos e não soldados para guerras”, disse.

Fonte: Portal CTB