Em uma roda de conversa com os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp de Apiaí (SP), a direção do Sintaema apresentou à categoria os riscos e prejuízos que o governador João Doria pode causar caso privatize a empresa, fez balanço da campanha salarial e apontou desafios para 2022.
“Estamos viajando todo o estado alertando Casas Legislativas, governo Executivos, trabalhadores e a população sobre os terríveis impactos caso a proposta de Doria saia vitoriosa. Como em outros momentos de nossa história, seguiremos em luta até enterrar essa proposta nefasta e garantir um serviço público e de qualidade para os setores de água, esgoto e meio ambiente”, afirmou José Faggian, presidente o Sintaema.
Faggian também apresentou balanço da campanha salarial deste ano e informou que nesta terça (12), às m14h30, ocorrerá a primeira reunião que inaugura o processo de Negociação Coletiva – 2022/2023.
Quem vai pagar a conta é a população!
O resultado da privatização dos serviços de água e esgoto será o pior possível: tarifas altas, mão de obra precária e outros malefícios, a exemplo de dezenas de países e cidades que tiveram essa péssima experiência e, agora, estão reestatizando esses serviços. Entre os casos de reestatização dos serviços de água e esgoto estão Paris (França), Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina) e La Paz (Bolívia).
A direção do Sindicato agradeceu o apoio e destacou que luta em defesa da Sabesp continua. O Sintaema, junto com a categoria, não permitirá que João Doria destrua o patrimônio público de São Paulo e coloque em risco o emprego de cerca de 13 mil trabalhadoras e trabalhadores.
Água é vida, não é mercadoria!
Privatização, não!
