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Na Alesp, Sintaema reitera denúncia do projeto de destruição de Tarcísio de Freitas

O governo Tarcísio de Freitas segue avançando com sua agenda de desmonte dos serviços públicos em São Paulo. Depois de privatizar a Sabesp, agora a mira está voltada para o transporte sobre trilhos. O projeto de privatização das linhas 10, 11 e 12 da CPTM, cujo leilão está marcado para 28 de março, gerou forte resistência de movimentos sociais, parlamentares e entidades sindicais. O Sintaema se soma a essa luta e denuncia os graves impactos da entrega do transporte ferroviário para a iniciativa privada.

Nesta segunda (10), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) sediou uma audiência pública para debater a proposta de privatização da CPTM. O evento reuniu parlamentares, representantes da sociedade civil e lideranças sindicais para denunciar os riscos dessa política.

Na ocasião, o presidente do Sintaema, José Faggian, criticou duramente o projeto de destruição do governo Tarcísio, alertando para as consequências dessa ofensiva contra os serviços públicos e os efeitos para a população.

“Depois de entregar a água ao setor privado, agora querem entregar o transporte sobre trilhos. O que estamos vendo é um governo que governa para o mercado, não para o povo. Na Sabesp, a privatização já trouxe aumentos na conta e risco de piora no serviço. No metrô e na CPTM, o resultado será o mesmo: tarifas mais caras e um transporte ainda mais precário para a população”, afirmou o presidente do Sintaema.

 Experiência falida

A privatização das linhas 8 e 9, entregues ao grupo CCR, já demonstrou os graves problemas da concessão do transporte ferroviário. Superlotação, falta de manutenção adequada, acidentes e uma estrutura que não dá conta das necessidades da população são apenas algumas das falhas já registradas. Mesmo assim, o governo segue insistindo nesse modelo, ignorando as críticas da sociedade e os alertas de especialistas.

Alinhado com o tom do Sintaema, o deputado Guilherme Cortez (PSOL), um dos organizadores da audiência pública, enfatizou que a privatização não significa melhoria do serviço, mas sim o direcionamento do dinheiro público para empresas privadas.

“Os serviços públicos são conquistas da população, não mercadorias para serem vendidas ao setor privado. Estamos juntos nessa luta porque sabemos que transporte e saneamento são direitos, não produtos para enriquecer empresários.”, frisou Cortez.

Diante desse cenário, o Sintaema reforça seu compromisso com a luta contra a privatização e reafirma seu papel na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

“A luta contra a privatização do metrô é a luta de toda a classe trabalhadora! O Sintaema segue firme na resistência para barrar o desmonte dos serviços públicos em São Paulo”, reafirmou Faggian.

 Juntos contra a privatização!