Os impactos dos agrotóxicos no Brasil são alarmantes e vão muito além das lavouras. O solo e os mananciais estão sendo contaminados, afetando diretamente a qualidade da água e a saúde das populações. A promessa de que os transgênicos reduziriam o uso desses produtos e barateariam os alimentos não passou de ilusão. Vinte anos depois da Lei de Biossegurança, o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo, e a fome ainda assola milhões de famílias.
A resistência das sementes transgênicas aos pesticidas levou a um uso ainda maior dessas substâncias, intensificando a contaminação ambiental. O que isso significa? Lençóis freáticos poluídos, rios envenenados e um risco crescente para quem consome essa água ou vive próximo às áreas de cultivo intensivo. Enquanto isso, o agronegócio e as multinacionais que controlam o setor lucram cada vez mais, sem considerar os impactos sociais e ambientais dessa dependência química.
Leia também – Serviço | Inscrições abertas para seletiva 2025 da Fundação Florestal
O Sintaema repudia essa política de destruição ambiental e defende um modelo sustentável de produção, que respeite os trabalhadores do campo, fortaleça a agricultura familiar, os recursos naturais e a saúde da população. É urgente fortalecer a agroecologia e combater o lobby das grandes corporações que transformaram o Brasil em um campo de testes para seus produtos tóxicos.
Água limpa, solo saudável e alimentos seguros são direitos de todos! Seguimos na luta por um futuro sem veneno!
