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População é penalizada por nova política de cobrança da Sabesp

Além da precarização, risco à vida e o assédio por parte de quem realiza a nova modalidade de cobrança na Sabesp, essa nova política está impondo juros abusivos de 6% ao mês no cartão de crédito para parcelar contas atrasadas, é um ataque direto aos consumidores, especialmente aos mais vulneráveis.

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Desde agosto, após a venda da companhia, a Sabesp abandonou a flexibilidade no parcelamento por boleto –  modalidade que impacta os mais pobres – e passou a exigir exclusivamente o cartão de crédito, tornando dívidas antes administráveis em valores impagáveis.

Relatos de moradores da Zona Leste de São Paulo, mostram a crueldade do sistema: uma dívida de R$ 3.000 transforma-se em R$ 9.000 à vista e pode chegar a mais de R$ 20.000 se parcelada. Quem não tem cartão? Fica sem água.

A justificativa da empresa de que os juros são definidos pelas administradoras de cartão é uma tentativa covarde de se eximir da responsabilidade por escolhas que privilegiam o lucro em detrimento do serviço público. Enquanto isso, a população sofre com contas estratosféricas e ameaças de corte de abastecimento.

O Sintaema repudia veementemente esta política predatória. A água não é mercadoria! É um direito humano, e seguiremos na luta para garantir que o saneamento básico seja acessível a todos, não um privilégio de quem pode pagar.

Sintaema na luta: pela água pública, digna e para todos!