Moradores das regiões do Alto do Farol, Quitaúna, Pestana e Cidade das Flores, em Osasco, na grande São Paulo, estão há cinco dias consecutivos sem água.
Desde a semana passada, famílias relatam torneiras secas, falta de condições básicas de higiene e a dificuldade de cuidar de crianças e idosos.
Enquanto a população sofre, a Sabesp privatizada segue em silêncio. Até o momento, nenhum comunicado oficial foi divulgado explicando as causas da interrupção nem dando previsão de normalização do serviço.
O que antes era uma empresa pública, com compromisso social, hoje, privada, age como uma companhia voltada apenas ao lucro dos acionistas — deixando de lado seu dever legal de garantir o acesso universal à água, um direito humano essencial.
Essa situação em Osasco não é um caso isolado: desde o avanço do processo de privatização, multiplicam-se as denúncias de falta de água, aumento nas tarifas, precarização dos serviços e ausência de respostas à população.
A água não pode ser tratada como mercadoria.
💧 A privatização da Sabesp é um ataque direto à vida, à dignidade e ao direito do povo paulista.
✊ O Sintaema segue ao lado da população de Osasco e de todo o estado, lutando contra as violações da Sabesp e pela gestão social e garantia de acesso à água e ao saneamento.
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