Cumprindo com o seu papel social e com o objetivo de garantir um auxílio emergencial aos atingidos no Rio Grande do Sul, a Sabesp informou o envio, nesta terça (7), de trabalhadores e trabalhadoras com destino a Bento Gonçalves (RS) e de lá será feita a logística de deslocamento para as regiões afetadas.
Além das equipes, a Sabesp está disponibilizando veículos 4×4 com ferramentas, equipamentos e materiais de trabalho para as equipes de eletricistas e mecânicos.
“Uma resposta rápida e que mostra a potência da Sabesp como empresa pública e a força do seu papel social, que extrapolo o estado de São Paulo”, afirmou a direção do Sintaema ao parabenizar os trabalhadores e trabalhadoras pela celeridade neste momento tão difícil.
Para a direção do Sintaema uma ação como essa seria muito difícil coma Sabesp privatizada. “Não temos notícias de uma resposta tão rápida de empresas privadas para esse tipo de situação. Isso porque, a execução de ações como essa partiriam da análise de retorno, ou seja, lucro. O que neste caso não estão presentes”, ponderou a direção do Sindicato.
Experiência em socorro
Não é de hoje que a Sabesp já comprovou sua experiência em atendimentos de socorro. Em 2023, atuou dia e noite para ajudar as famílias afetadas pelos temporais no litoral Norte. Na ocasião, a Sabesp também enviou para a região mais de 40 mil garrafas d’água, 108 mil copos e 30 mil litros de água em caminhões-tanque à região, para serem distribuídos entre a população local e garantir que eles tenham acesso à água tratada em todos os pontos afetados.
Em 2020, após temporal que acarretou enchente no Ribeirão Lavapés, na cidade de Botucatu, a Sabesp conseguiu restabelecer o abastecimento de água em questão de horas, após trabalhar sem parar a noite inteira do incidente. Na época, a força das águas abriu enorme cratera e rompeu a adutora que abastece 23 bairros na cidade.
Neste caso, a força das águas derrubou a ponte e rompeu mais de 30 metros de adutora de 300 mm de diâmetro. “Graças ao trabalho rápido e em conjunto de trabalhadores, técnicos e engenheiros – de diferentes partes do estado e com diferentes conhecimentos – em questão de horas Botucatu teve seu abastecimento restabelecido. Esse é mais um caso, entre muitos, que a Sabesp coleciona em sua história. Um comportamento que não vemos na mesma proporção pelas empresas privadas”, avaliou a direção do Sintaema.
O que a privatização da CORSAN têm a ver com o enfretamento da crise no RS?
Para se ter ideia do impacto da privatização da CORSAN (Companhia Riograndense de Saneamento) vendida ano passado, 2.200 trabalhadores (cerca de 40%) da empresa saíram ou foram demitidos da empresa após sua privatização. Além disso, houve um sistemático corte de salários, de técnicos, de know how, ou seja – a capacidade da empresa responder de imediato, e com soluções técnicas qualificadas foi potencialmente diminuída.
Ou seja, todo esse desmonte promovido com a privatização aumentou o tempo de resposta da empresa para situações como a que vive hoje o Rio Grande Sul.
Por isso defendendemos a Sabesp pública! Parabéns a todos e todas que estão empenhados em ajudar a população atingida pelos temporais na última semana. Muito nos orgulha fazer parte da família Sabesp.