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Sintaema se soma à luta dos movimentos sociais contra a carestia

Em reunião nesta quarta (24), na Câmara de Vereadores de São Paulo, com diversas lideranças dos movimentos sociais, a direção do Sintaema apresentou balanço do projeto de Tarcísio de Freitas, salientou a crise imposta pelo grupo bolsonarista que ocupa as Casas Legislativas do país e indicou que a luta contra a carestia passa por um projeto de São Paulo e de Brasil que tenha por centro um programa de retomada do crescimento, com distribuição de renda e geração de emprego digno.

“A crise na produção dos alimentos tem RG e CPF, são consequências da gestão criminosa de Jair Bolsonaro, que teve continuidade com governos como o de Tarcísio de Freitas. Não podemos deixar de levar em conta que a inflação dos alimentos hoje tem influência direta da escolha de projeto feita por Bolsonaro, quando acabou com a política de estoques reguladores, não por acaso, em 2022, último ano de sua gestão, os alimentos aumentaram 11,64%, mais que o dobro da inflação oficial (5,79%)”, lembrou Faggian durante a reunião.

Outro ponto da política de Jair Bolsonaro que impacta hoje no bolso da classe trabalhadora é a opção de investir em peso no agronegócio para a exportação, o que redefiniu o mapa de área plantada no país. “Hoje, a área plantada de alimentos básicos no país vem caindo para dar lugar às monoculturas, principalmente à soja. O resultado disso é que acaba faltando comida”, destacou o dirigente.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a área ocupada por lavouras de soja no Brasil deve atingir, em 2033, 55 milhões de hectares – cerca de 85% a mais do que ocupava em 2013. Nesse mesmo período, a área dedicada à plantação de arroz e feijão cairá 61% e passará a somar 2,2 milhões de hectares.

O Sintaema segue junto com os movimentos sociais para enfrentar a questão da carestia. “O governo Lula deve ir além da valorização real do salário mínimo – uma ação estruturante importante -, precisamos fortalecer a política de estoques reguladores, fortalecer a agricultura familiar e garantir um equilíbrio no projeto em curso”, pontuou.

 

Juntos na luta!