Foi retomado nesta segunda-feira (13) no Congresso de Comissões, na Alesp, o debate em torno do Projeto de Lei 1501, que autoriza a privatização da Sabesp.
A direção do Sintaema está presente na Assembleia fazendo pressão nos deputados para que a empresa continue pública e denunciando o ataque à educação e aos trabalhadores (as) do setor público.
“O Sintaema tem denunciado o projeto privatista que o governador Tarcísio tenta implementar em São Paulo. Não sairemos da Alesp enquanto não derrotarmos esse projeto de privatização da Sabesp, a retirada de recursos da educação e essa reforma administrativo que o governador pretende implantar”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian.
A privatização da Sabesp se tornou uma obsessão do governador Tarcísio de Freitas. “A Sabesp é lucrativa, bem avaliada pela população e oferece serviços de excelência para a população. Não há justificativa para privatizar essa empresa que anualmente devolve para os cofres do estado cerca de 450 milhões na forma de dividendos”, argumentou Faggian.
Nesta segunda, foi apresentado o relatório dos deputados da oposição apontando o papel estratégico da Sabesp Pública para o estado. “As experiências de privatização mostram que aumentou a tarifa e diminuiu a qualidade da água. Tem muita gente pelo mundo recebendo barro na torneira em lugares em que o saneamento foi privatizado “, alertou a deputada Mônica Seixas , da Bancada Feminista (Psol).
Dia 16: Ato público e audiência pública
Na quinta-feira (16) , o Sintaema, metroviários, ferroviários em parceira com movimentos sociais , sindicais e partidos progressistas realizarão ato público , às 12h30 em frente a Alesp. A mobilização permanece até as 14h quando acontece a audiência pública com representantes do governo do Estado de São Paulo.