Na terça-feira (31), o Sintaema alertou a população de Mairiporã sobre os prejuízos que uma privatização da Sabesp pode acarretar. A atividade faz parte de uma série de audiências que têm sido articuladas pelo Sintaema em parceria com parlamentares, movimentos sociais e sindicais para o projeto de desmonte do saneamento e do transporte público no Estado.
A privatização da Sabesp é a obsessão do governador Tarcísio de Freitas que encaminhou no dia 17 de outubro Projeto de Lei para a Alesp pedindo regime de urgência. “Enquanto o governador manobra e manipula dados, os trabalhadores (as) levam dados através das audiências para subsidiar parlamentares, prefeitos e a população. A privatização da Sabesp vai impactar negativamente a todos”, afirmou a direção do Sintaema.
A Sabesp pública atende atualmente 375 municípios no Estado de São Paulo. Desde total, cerca de 310 alcançaram a universalização do saneamento. Significa que nesses municípios 99% da população tem abastecimento de água, 90% tem acesso à coleta de esgotos e está assegurado em 100% o tratamento para os esgotos coletados.
“A Sabesp não precisa ser privatizada para isso acontecer. A universalização em vários municípios é prevista independente da privatização. O governador diz também que vai reduzir a conta d,água mas o cenário do saneamento pós-privatização, como no RJ, Amazonas e Campo Grande, aponta aumento de tarifas a patamares abusivos”, argumentou a direção do Sintaema.
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Na quinta-feira (16), haverá uma audiência pública na Alesp com a presença da secretária de Estado Natália Resende e com a presença de parlamentares. O Sintaema está mobilizando os trabalhadores do setor para pressionar os deputados de que o projeto de Tarcísio de Freitas vai colocar em risco a saúde da população.
“A interface entre o saneamento e a saúde é muito clara. Uma empresa privada vai colocar acima de tudo o lucro e não a vida e a qualidade de vida das pessoas”, completou o Sintaema.
