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“Água é vida, água não é mercadoria”, alerta Sintaema no Dia Mundial da Água

“Água é vida, água não é mercadoria”, alertou o presidente do Sintaema, José Faggian, em ato na porta da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), no Dia Mundial da Água.

Faggian ainda reafirmou que a luta do Sintaema é pelo reconhecimento da água como um direito fundamental à vida. “Esse recurso precisa ser visto sob a ótica social, e não sob a ótica dos donos do capital. O ato de hoje marca 47 anos de luta do Sindicato nesta defesa e também visa alertar a população sobre a ameaça de privatização desse importante bem”.

Ele destacou ainda a luta do Sintaema em defesa das florestas, mananciais, pela universalização do acesso à água e ao saneamento básico. “Nosso Sindicato, junto com a categoria, trava uma dupla luta: contra a privatização e pela universalização do acesso aos serviços de água e esgoto e a preservação das florestas e mananciais, hoje ameaçados por projetos privatistas liderados por João Doria e Jair Bolsonaro”.

Exclusão

Dados publicados pelo Observatório dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas), em 2021, revelam como a falta de investimentos em saneamento e a sanha privatista colocaram o país em uma situação crítica. Hoje, 35 milhões de brasileiros e brasileiras ainda não têm acesso a água tratada e quase metade não tem esgoto tratado.

Para a direção do Sintaema, essa realidade não poderá ser resolvida de outra forma senão pela ampliação dos investimentos públicos nos serviços de água e esgoto e a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do saneamento e do meio ambiente. A privatização do saneamento só aprofundará o cenário de exclusão que vive o nosso país hoje.

Diante dessa realidade, a direção do Sintaema fez coro, no ato, para denunciar que “enquanto os governos Doria e Bolsonaro querem privatizar os serviços de água e esgoto, cidades em países como França e Alemanha, que tiveram essa experiência, estão municipalizando e estatizando os serviços e os motivos para isso são: danos ambientais, sucateamento, a não universalização dos serviços e aumento de tarifas, entre outros”.

Para o Sintaema não resta dúvida de que é fundamental a defesa do saneamento administrado pelo Estado. “A privatização só visará uma coisa: o lucro.

Água é vida, não mercadoria! Venha somar na luta do Sintaema em defesa da água!