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Trabalhadores marcharam pelo aumento do mínimo

A CUT, demais centrais sindicais, entidades estudantis e sindicatos realizaram no último dia 29 em vários Estados passeatas pelo aumento do salário mínimo, correção da tabela do imposto de renda e protesto contra o aumento das tarifas nos transportes públicos. Em São Paulo, a passeata, que começou na Praça da Sé e terminou em ato público na Praça Ramos de Azevedo, reuniu cerca de mil manifestantes e foi uma prévia do que acontecerá no próximo dia 6 em Brasília, na III Marcha do Salário Mínimo, pelo aumento para R$ 420, a redução d a jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução do salário, além da correção das alíquotas da tabela do Imposto de Renda em 7,7%. O Sintaema participou da mobilização e estará com uma delegação para a Marcha em Brasília. Leia na íntegra o manifesto das Centrais Sindicais: Dia Nacional de Luta 2006 Por um salário mínimo de R$ 420,00 No dia 6 de dezembro, a classe trabalhadora brasileira, convocada pelas centrais sindicais, realizará a “III Marcha Nacional do Salário Mínimo”, pela valorização permanente do salário mínimo, pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário e pela correção da tabela do IR, tomando as ruas da capital federal em mais uma atividade da maior campanha salarial do mundo, que busca o desenvolvimento econômico e social, com distribuição de renda em nosso país. Reivindicando salário mínimo de R$ 420,00, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e reajuste de 7,77% na tabela do Imposto de Renda, milhares de trabalhadores de todo país estarão em Brasília, para exigir dos parlamentares e do Governo que o Orçamento da União destine recursos necessários à implementação dessas metas e para as políticas sociais no próximo ano. Cerca de 43 milhões de trabalhadores, no mercado formal e informal, recebem até 2 salários mínimos. Outros 16 milhões de aposentados e pensionistas recebem benefícios de até 1 salário mínimo. O salário mínimo é referência para: as remunerações de baixa renda, o piso de benefícios previdenciários, o valor do seguro-desemprego, o abono salarial e o auxílio-maternidade. É um importante instrumento de redução da pobreza e das desigualdades e se constitui em mecanismo de ativação do mercado interno com o conseqüente desenvolvimento econômico. Como se observa, consolidar uma política permanente de valorização do salário mínimo significa acima de tudo distribuição de renda e ampliação do poder aquisitivo de uma expressiva parcela da população em todo país, principalmente nos Estados e Municípios mais carentes. O aumento do salário mínimo e o reajuste da tabela do Imposta de Renda – diminuindo a carga tributária do trabalhador – significam mais consumo, mais emprego e mais renda, num ciclo de crescimento que se contrapõe aos juros, ao superávit primário altos e à especulação financeira. Prioridade social no Orçamento para atingirmos a justiça social plena, esta é a nossa luta e o nosso compromisso! Todos à Brasília. • POR UMA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO • REAJUSTE DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA EM 7,77% • REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA 40 HORAS • DESENVOLVIMENTO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Assinam: CUT, CGTB, CGT, CAT, Força e SDS