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Sugestões da categoria para o Plano de Cargos e Salários

Caros companheiros e companheiros, seguem as contribuições das entidades e dos trabalhadores que foram apresentadas à Sabesp através de uma carta.

Conforme já informamos, as propostas de aprimoramento do plano apresentadas pela empresa também tiveram como base essas contribuições, por isso estamos deixando à disposição de todos a carta enviada com as reivindicações do Sintaema e as contribuições dos trabalhadores.

Confira:

Plano de Cargos e Salários

O Sintaema lamenta a maneira como foi criado Plano de Cargos e Salários, um plano sem debate com as entidades representativas. Achamos que esse diálogo na busca de melhores condições e aperfeiçoamento do plano para os trabalhadores e trabalhadoras acontece de forma atrasada apesar de todo empenho durante a campanha salarial da categoria, sem contar com a ingerência do CODEC e secretaria da fazenda , pessoas que não conhecem as dificuldades e especificidades de nossa atividade acabam ditando regras que desestimulam de maneira geral os trabalhadores a continuarem na empresa perdendo assim mão de obra especializada.

No decurso da prazo dado pela empresa criamos um canal de comunicação com os trabalhadores e muitas sugestões foram enviadas , estaremos entregando todas na forma de anexos para que a empresa tenha ciência do descontentamento que impera em nossa categoria .

Ao analisarmos o Plano de Cargos e Salários fizemos algumas anotações para que possamos minimamente destravar e dar alguma perspectiva de crescimento aos trabalhadores e trabalhadoras que seguem:

• Salário Regional

1- é importante acabar com essa perversidade implantada na empresa através do PCS , pois causa desmotivação muito grande entre os trabalhadores do interior do estado e no Litoral Norte.

• Correção dos desvios de função

1-hoje muitos trabalhadores estão realizando funções acima de seus cargos não sendo remunerados adequadamente e possuem a qualificação adequada para o devido enquadramento.

• Flexibilizar os Critérios de Movimentação do Plano de Cargos e Salários

1-Ampliar o limite orçamentário para promoções lucro e resultados

2-Não limitar o avanço de degrau/nível na carreira
3-Desvincular avanço de carreira a vaga por nível

• Descaracterização profissional

1-Com a fusão de cargos reduzindo de 71 para 20 há uma preocupação muito grande e começam a surgir criticas no seio de nossa categoria pois o enquadramento novo não esta seguindo o enquadramento publicado pelo MTE Ministério do Trabalho e Emprego que coloca através da Classificação Brasileira de Ocupação CBO instituida por portaria ministerial n 397, de 9 de setembro de 2002, tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho.

2-Rever a fusão de cargos oficial de manutenção, secretária, auditor ……

• Progressão na Carreira
1-possibilitar avanços compatíveis com o mercado
2-fim da necessidade de disponibilidade de recurso orçamentário limitado a vaga e verba para promoção
3-enquadramento dos universitários engenheiros e cargos técnicos
4-acrescentar mecanismo que reconheça a experiência do trabalhador adquirida ao longo de anos na atividade.
5-Aumento da curva dos níveis iniciais

• Rever tabela salarial

1-dentro das faixas salariais as categorias deveriam minimamente o termino de uma ser sequência da outra exemplo: o fim da categoria operacional deveria ser o inicio da categoria técnica e o fim da categoria técnica deveria ser o inicio da categoria universitária. Desta maneira estimularia o trabalhador a prestar concurso “caso não mude as regras” , pois vários trabalhadores prestaram concurso publico para mudar de posição e devido ao tempo de casa não compensava sair do cargo atual para mudar de faixa onde iriam ganhar menos..

• Flexibilizar os controles dos órgãos governamentais

1-Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contrataçoes Eletrônicas – CEDC
2-Conselho de Defesa dos Capitais do Estado – CODEC

• Possibilitar maior autonomia na gestão de pessoas

• Diminuir o tempo de progressão na carreira

1-hoje na categoria operacional leva 23 anos para atingir o pico da carreira isso se o trabalhador for promovido todos os anos.
2-Não limitar mais o patamar de 1 degrau ou 1 nivel ao ano
3-Não haver necessidade de vaga para promoção de Nivel.

SUGESTÕES DA CATEGORIA RECEBIDAS ATRAVÉS DO E-MAIL: sugestoespcs@sintaema.com.br;
REFERENTE AO CARGO DE PLANOS E SALÁRIOS:

Minha sugestão é que a empresa passe a pagar 5% para quem tiver formação em cursos técnicos, 7% para tecnológicos e 10% para universitários de forma que, não se desestimule a não dar continuidade nos estudos. (MLLMM4)

Como A SABESP pode mudar o cargo de alguém sem mexer no salário?
Isto não é plano de cargos e salários…. é apenas MUDANÇA DE CARGOS SOMENTE.

Eu era auxiliar administrativo, com a mudança de cargos e salários, passei para técnico em gestão. Mas e dai? Não tive um centavo de acréscimo.
Sugiro que quem passou para o cargo de técnico como eu, passe a ganhar o salário padrão de técnico, pois passei a executar o serviço de técnico mais o serviço que eu ja executava. Como vou convencer chefe sobre isto se não me deu chance de falar, veio logo dizendo que tenho que fazer concursos externos pra alcançar o salário? Então eu sou abrigada a fazer o monte de serviços que me passa, mas só trabalhar por todos os aposentados que saíram e ficar quieta? Por isto sugiro que todos sejam abordados o assunto nas assembléias e audiências que todos que passaram para o cargo de técnico venha ser remunerado com o salário do cargo. O meu salário liquido de auxiliar administrativo não chega a 600,00 isto é uma vergonha, trabalhar honestamente fazer até serviços que não me cabe por imposição de ordens, não posso recusar porque preciso comer o pão honesto com o suor do meu rosto, e lá fora o desemprego é grande. Mas me sinto roubada, lesada, enganada, tripudiada, acho que o sintaema pode mudar esta historia que acontece comigo e demais companheiros. Porque com certeza deve haver dezenas de centenas de companheiros na mesma situação e isto tem jeito e tem que ser mudado. Juntos podemos mais.

– MINHA SUGESTÃO É QUE TODO AUXILIAR ADMINISTRATIVO QUE PASSOU A TECNICO EM GESTÃO, DEVE RECEBER O SALARIO COMPATIVEL AO CARGO, POR EXECUTAR ATIVIDADES REFERENTES AO MESMO.

EM 8 ANOS DE EMPRESA NUNCA TIVE AUMENTO REAL. Aguardo resultado da minha indignação e sugestão.

Segue minha contribuição para o plano de cargos e salários da Sabesp.

1º-Que as promoções sejam automáticas, que não dependa da avaliação gerencial, por que se sabe que a verba e pouca e sua maioria fica concentrada nas Superintendências e Divisões e os setores e Postos de Operações não são contempladas.

2º-A promoção levaria em consideração o tempo de empresa do funcionário, e o grau de instrução do funcionário, dando incentivo aos que estudam, se a idéia da direção da empresa e de uma mão de obra qualificada tem que partir desta idéia.

3º-Os cargos teriam que ser agrupados conforme o setor, exemplo:
Administrativos-(técnicos, auxiliares, encarregados, etc.)
Manutenção-(Encanadores, Eletricista, Mecânicos, etc.)
Produção-(Operadores de ETA, ETE, etc.)
Desde quando entrei na empresa fico sempre em desvio de função, trabalho em setor pequeno, e agora com a mudança voltei a ser ajudante geral que agora se chama Agente Ambiental sendo que executo tarefas Administrativas e antes eu era Agente de Serviços a Clientes, antigo Leituristas.

4º-E o que e esse absurdo de todos os gerentes terão seus salários regularizados podendo chegar a 6.000,00, alguns ate merecem, mas a muitos que não tem condições de ser gerentes. Eles têm ser avaliados rigorosamente, pois ocupam um cargo de responsabilidade e representam a Empresa na cidade.

Sugiro que para a implantação do Plano de Cargos e Salários, todos funcionários sejam contemplados, inclusive os funcionários mais antigos, que também devem ser enquadrados no referido plano.

Bom dia, a minha sugestão para iniciar o Programa de Cargos e Salários, são que o Sintaema exija da empresa inicialmente a adequação de função, pois temos muitos técnicos e universitários já formados que está totalmente fora da área de suas formação, ajuste esse que será financeiramente viável para a Empresa, uma vez que a diferença salarial é na maior parte muito pequena, se levarmos em consideração novas contratações, sem esquecer do conhecimento que os já funcionários têm para com a Cia. em vista de novos empregados que no geral terá que ser treinados para poder desenvolver as funções por nós já conhecidas e ocupadas.

Se a empresa quer vender a idéia de que tem política de recursos humanos: pode e deve melhorar a sistemática e a lógica da distribuição verbas para remuneração do novo plano de cargos e salários para que não fique na cabeça das pessoas a idéia que se trabalha á remuneração só para quem tem peso político. Nós que já estamos há mais de uma década na companhia não podemos ficar com a remuneração muito próxima de funcionários recém contratados. Eu da minha parte quero crer que não existe tratamento desigual dentro da empresa; pois sendo ela publica e/ou mista, vendendo a imagem de exemplo de gestão e uma das melhores empresas para se trabalhar não deveria implantar um plano de cargos e salários que levou anos para ser implementado e quando da sua aplicação dar a impressão de injusto ao extremo pois só melhora remuneração no nível gerencial. A clareza da distribuição; seus critérios e pertinências dão à clara visão de empresa injusta e que a ética ficou num plano eqüidistante na medida em que se vê em medidas como GVA um plano para forçar pela fome a saída do seu quadro funcional. Minha sugestão e para no mínimo da moralidade é que á tabela de enquadramento seja ajustada á maior, pois foi dito que não haveria custo e ninguém seria ajustado nos seus vencimentos e não foi isso que aconteceu á principio e espero sua humanização.

Atendendo a nota expressa do jornal do sintaema nº 729, ano 22, de 21/jun a 4/jul/2010, venho através desta sugerir e, ao mesmo tempo expor minha frustração com o plano de Cargos e Salário proposto aos trabalhadores.

Meu cargo atual na companhia de acordo com o novo plano é de Técnico em Gestão I, sendo assim, estou na empresa a 07 (sete) anos, e nesse tempo procurei melhorar meu grau de instrução, conseguindo a muito custo concluir a faculdade de Administração, além de me dedicar no dia-a-dia a atender as necessidades da empresas em buscar a excelência. Sendo assim, com essa adequação e, como não tivemos mais avaliação por competência, ficamos com um salário a quem da função que desempenhamos. Diante do exposto quem foi contratado (a) neste último concurso e, se enquadra na mesma "função", tem um salário superior ao nosso em média de 60% !!! – a grosso modo!!! e, não tem o conhecimento das nossas rotinas – sendo que temos que ensinar – além de que, talvez não tenha o mesmo grau de instrução que temos (entendo que essa situação seja comum na empresa, pois muitos procuraram se instruir, esperando um possível reconhecimento da empresa), sugiro:

1- Quem está há mais tempo na empresa e, exerce a mesma "função" não deve ter um salário inferior de quem é contratado a posterior;

2- Revisão da remuneração (salário) creio que esta abaixo do que o mercado pratica;

3- Acertar/revisar os salários de quem está exercendo uma atividade complexa e não é remunerado de acordo (é o meu caso);

4- A avaliação deve ser continua;

5- Não deve existir o salário regional;

6- Mais flexibilidade nas promoções horizontais e verticais;

7- Menos Terceirizações. (não tem nada haver com o plano, mas afeta indiretamente);

8- Corrigir os desvios de função, e remunerar de acordo com a atividade exercida.

Estas sugestões são um pouco do que eu gostaria de ver na empresa. Somos comprometidos com os processos, e a SABESP além de ser referência em saneamento, é referência em gestão.

Sugestão de melhoria para o plano de cargos da Sabesp: Como o plano de cargos desmotiva os funcionários com relação a crescimento, a sugestão é para que seja criado um cargo único (agente de saneamento, por exemplo), e que haja funções, que se efetivam após um período (Cargo: agente de saneamento. Função: Ajudante, técnico administrativo, administrador, engenheiro, motorista, entre outros). Desta forma, colocamos todos os cargos em uma única carreira, permitindo e incentivando o crescimento dos funcionários. A partir desta idéia, bastaria determinar as diretrizes, como o atendimento aos pré-requisitos para assumir a função. A idéia inicial é esta. Os nomes cargo e função foram apenas sugestões.

Minhas sugestões:

1) Os cargos de técnicos de manutenção devem ser respeitados, pois também são regidos pelo CREA, assim como os de engenheiros.

2) Cargos de supervisão:
Foram criados 05 níveis de encarregados, mas a empresa não tem as atribuições definidas de cada uma destas funções.

Existe uma distorção entre os encarregados de manutenção do Guarapiranga e das outras unidades. Eles eram denominados encarregados gerais de manutenção e das outras áreas apenas como encarregados de manutenção com uma diferença enorme de gratificação. No Guarapiranga eles são dedicados apenas a uma área e dentro de uma especialidade da mesma. Exemplo: Lá existem dentro da área mecânica: encarregado de caldeiraria, outro da área de válvulas, outro para bombas, enfim dedicados a um item só, assim como na área elétrica, um para painéis, outro para instrumentação interna outro para externa, etc. Nas outras áreas os encarregados da área elétrica, são responsáveis por toda a parte elétrica e instrumentação juntas, assim como o encarregado mecânico é responsável por toda a área mecânica de uma área, válvulas, bombas, oficina, etc. Neste plano colocaram os encarregados do Guarapiranga como nível E das outras áreas como encarregado nível D e com grande diferença de gratificação.

Isto tem que ser corrigido.

3) Concursos:

A SABESP pode utilizar o mesmo sistema de concursos que a prefeitura utiliza e não é ilegal, tanto que ela utiliza e muito.

Os concursos das Sabesp poderiam ser realizados, por acesso ou por ingresso.
No caso do sabespiano, algumas vagas seriam reservadas para os Sabespianos concorrerem por acesso, as outras para o publico externo, que o Sabespiano também pode concorrer se ele for inscrito nesta modalidade. Se as vagas por acesso não forem preenchidas, elas passariam para o público externo.

O sabespiano que passa em concurso da Sabesp, não deveria pedir demissão para ser recontratado e começar tudo de novo. Ele poderia entrar na carreira que almejou e ser colocado na régua salarial correspondente.

Se não for assim, que estimulo o Sabespiano tem de estudar e se desenvolver profissionalmente? O custo para empresa é zero, pois já pagava o salário dele, apenas o promoveu na forma de concurso. E na vaga dele, vai entrar um inicial com valor mais baixo. A empresa só ganha com isso.

Gostaria de enviar uma idéia para o plano de carreira da SABESP que seria incentivo à escolaridade vou passar como fizemos a lei na prefeitura de CAMPOS DO JORDÃO se pessoa ocupa o cargo que exige o nível fundamental e tem o ensino médio ganha 10% se tem o ensino superior 15% se é pos graduado 20%, se ocupa o cargo de ensino médio e tem o nível superior ganha 10% se é pos graduado 15% e se ocupa o cargo de nível superior e é pos graduado ganha 10%

Gostaria de sugerir que houvesse um mecanismo que reconhecesse os esforços individuais dos funcionários. Por exemplo: levar em consideração, contando pontos, os diplomas conquistados pelos funcionários em cursos técnico, de graduação e outros, desde que esteja voltada a sua área de atuação.
Acredito que seria uma forma de estí¬mulo para o desenvolvimento profissional, uma vez que, neste momento, não é possível a promoção entre cargos.

Unificação das tabelas das carreiras dos técnicos em um único PCS, com a possibilidade real de ascensão profissional a partir de critérios democráticos e com a participação dos empregados na avaliação da progressão por merecimento.
(Adoção(ñ consegui decifrar a palavra)) de avaliação cruzada que combina auto-avaliação, avaliação do subordinado pelo gestor e vice-versa.
Formação de comissão para detalhamento dos critérios e acompanhamento da implantação das promoções
Implantar o gatilho automático de nível por antiguidade a cada 18 meses, sem limitação de verba e sem contra-indicação da gerencia.

(PO – BUTANTÃ)